O ESSENCIAL: Brasil segue ritmo de países onde vírus matou mais do que na China

E mais: declarações de Bolsonaro, plano de Trump, progamação de lives
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RIO, 17 DE ABRIL de 2020
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Passado um mês da primeira morte por Covid-19 no Brasil, o país registra avanço de casos fatais semelhante ao de alguns países onde o vírus já matou mais do que na China , como Bélgica, Alemanha, Holanda e Irã. As quatro nações contabilizam mais de 3.300 mortes, nível em que os chineses conseguiram estabilizar sua crise. No entanto, no caso brasileiro, que soma 1.924 casos fatais, faltam testes para identificar a amplitude da pandemia. Pesquisadores estimam que o número real de infectados seja 12 a 15 vezes maior que os 30.425 diagnósticos confirmados.

Ponto importante: o colapso do sistema público de saúde do país pode fazer o governo negociar o uso de leitos da rede privada. A medida foi implementada em países como o Reino Unido, Austrália e Espanha, mediante compensação financeira . Especialistas alertam que o Brasil está atrasado nessa discussão. Além do Ceará, que chegou ontem ao limite de ocupação de leitos de UTI, cinco estados veem mais próximo o esgotamento da rede hospitalar.

Em detalhes: mais de 14 mil pessoas que contraíram a Covid-19 já conseguiram se recuperar da infecção, segundo o Ministério da Saúde. Contingente representa 55% dos casos notificados.
 
Depois de trocar o comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro voltou a pregar abertamente contra o isolamento social, repetiu críticas aos governadores e abriu nova frente de batalha política ao fazer ataques ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Bolsonaro defendeu que as pessoas não fiquem em casa e que as crianças têm de “voltar à escola”. E disse que Maia “está conduzindo o Brasil para o caos” e parece conspirar e querer “me tirar do governo” .

Reação: Maia disse que as críticas de Bolsonaro têm objetivo de desviar foco da atenção sobre a demissão de ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e afirmou que vai responder com “flores”.

O que foi dito: Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, divulgaram nota conjunta elogiando Mandetta e dizendo que a demissão “não é positiva” para o país. No texto, dizem esperar que Bolsonaro não estimule falso conflito entre saúde e economia.
 
O presidente americano, Donald Trump, anunciou plano em três etapas para a retomada das atividades econômicas e sociais nos Estados Unidos , paralisadas por orientação da maioria dos estados por causa da pandemia da Covid-19, responsável por mais de 667 mil contaminações e 32 mil mortes no país. Ele reconheceu que os governadores têm autonomia legal para decidir sobre as medidas de restrição e definiu diretrizes gerais para a flexibilização do isolamento até o início do mês que vem. Apesar do desejo de Trump, sete estados estenderam ontem o isolamento até 15 de maio.

O que diz o plano: a primeira fase permite a reabertura de estabelecimentos, respeitando regras de distanciamento. A segunda prevê permissão a viagens não essenciais e reinício de aulas presenciais em escolas. Na terceira, pessoas consideradas vulneráveis poderiam retomar interações públicas. O plano prevê contratação de funcionários para rastrear contágios através de testagens.

Contexto: a pandemia acendeu alerta para Trump, que usava a bonança econômica como base de sua campanha à reeleição neste ano. Com a paralisação, mais de 22 milhões de americanos solicitaram o seguro-desemprego. O presidente, que reagiu com desdém no início da pandemia, adaptou seu discurso e tem usado os briefings diários para exaltar seu governo e suas ações contra o coronavírus.
Bolsonaro é um presidente viciado em elogios. Em plena pandemia, demitiu um ministro da Saúde que se recusava a aplaudir o discurso da “gripezinha’
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Benefício: a Câmara aprovou ampliação do auxílio de R$ 600 reais para várias categorias profissionais, mães adolescentes e pais solteiros. Trechos que criariam impacto de R$ 134 bilhões foram retirados.
‘Home office’: o STF enfrentou problemas de conexão em sessão realizada por videochamada, que acabou cancelada e será retomada hoje.
Eleições: o ministro Luís Roberto Barroso foi confirmado presidente do TSE a partir do fim do maio. Ele descartou cancelar as eleições deste ano.
Proposta na mesa: o governo da Argentina propôs cortar 62% dos juros da dívida pública e suspender pagamento por três anos. Para analistas, país caminha para um novo calote.
Anos-luz: a Nasa anunciou a descoberta de um exoplaneta em zona habitável, descrito por cientistas como “o mais parecido com a Terra”.
Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC
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