O ESSENCIAL: Agentes de saúde do Rio têm alta taxa de infecção por coronavírus

E mais: trabalhadores sem auxílio, crise no Amazonas, 'mito da caverna'
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RIO, 8 DE ABRIL de 2020
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Na linha de frente contra a Covid-19, profissionais de saúde da rede pública do estado do Rio de Janeiro apresentam taxas de infecção pelo coronavírus de 25%. O percentual é superior ao registrado em Espanha e Portugal, ambos de 20%, e na Itália, de 15%. Responsáveis pela pesquisa, realizada entre 16 de março e 3 de abril com 700 pessoas, consideram “colossal” a vulnerabilidade das equipes médicas do estado.

O que isso significa: o resultado do levantamento indica que faltam equipamentos de proteção para os profissionais da saúde e que há ampla disseminação do coronavírus no estado. “O coronavírus está solto pelo Rio e muita gente não encara a doença com a gravidade que ela tem”, afirma Amilcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ.

Em detalhes: não há informações oficiais sobre contágios entre profissionais de saúde no país. O Conselho Federal de Enfermagem informou que oito enfermeiros já morreram com o novo coronavírus. Outros nove óbitos aguardam confirmação.

Em paralelo: a cidade de São Paulo tem 3.346 profissionais de saúde afastados do trabalho nas redes pública e privada com síndromes gripais.
 
O auxílio emergencial oferecido pelo governo para os mais afetados pela pandemia do coronavírus não será suficiente para atender toda a população desassistida do país, afirmam especialistas. Apesar do avanço de medidas como o pagamento de R$ 600 mensais a trabalhadores informais, que deve alcançar mais de 50 milhões de brasileiros, um contingente de ao menos 21 milhões de pessoas não receberá ajuda.

Entenda: as regras estabelecidas pelo governo deixam de fora do auxílio 15 milhões de pessoas pobres com emprego formal, 6,3 milhões de microempreendedores, além de outros afetados pelas restrições à circulação, como motoristas de aplicativo.

Entrevista: Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e um dos idealizadores do Programa Bolsa Família, alerta para a necessidade de identificar quem precisa de ajuda. “País que tem um conjunto de pessoas invisíveis para o governo”, afirma.

Mais um saque: Medida provisória publicada pelo governo no fim da noite de terça-feira autorizou novo saque emergencial do FGTS para todos os trabalhadores formais. O valor, de R$ 1.045, será liberado em junho. 
Surto de cólera em Hamburgo, em 1892, deixa lições para a pandemia atual. ‘De certa maneira, é a epidemia quem dá as cartas’
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Primeiro a saturar: no radar do Ministério da Saúde, o Amazonas já tem 95% dos leitos ocupados e está perto do colapso, mas a população tem “furado” quarentena. Secretário de Saúde disse “temer pelo pior”.
Novo decreto: Crivella, alterou novamente regras para o horário de funcionamento do comércio essencial e da indústria na cidade do Rio.
Ajuda aos mais pobres: o governo do Rio começará a distribuir 2,5 milhões cestas básicas a famílias em extrema pobreza no estado.
Socorro aos estados: sem acordo para votar o Plano Mansueto, a Câmara terá projeto emergencial para os estados que deve suspender pagamento de dívidas com a União e aumentar limite de empréstimos.
À espera do repatriamento: ao menos 6.469 brasileiros estão distribuídos por 88 países sem conseguir voltar ao Brasil.
Contra nova onda: diante da alta nas contaminações, países do Sudeste Asiático adotam quarentena e endurecem controle em fronteiras.
Impacto: a Organização Internacional do Trabalho alertou para o risco de corte de salário ou perda de emprego de mais de 1 bilhão de trabalhadores no mundo.
Saída após 32 dias: Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis pagaram fiança de cerca de R$ 9 milhões e trocaram presídio por prisão domiciliar em hotel no Paraguai.
Domingos Alves, da USP, analisa os riscos de reduzir o distanciamento em cidades com poucos casos e com baixa ocupação de leitos
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