O ESSENCIAL: Governo faz nova proposta de ajuda de R$ 77 bi a estados

E mais: remédios contra Covid-19, períodos de confinamento, eleições adiadas
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 15 DE ABRIL de 2020
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
Olá, bom dia.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
Após sofrer derrota na Câmara dos Deputados, o governo negocia com Senado um texto alternativo ao pacote de socorro aos estados e municípios. A equipe econômica sugere auxílio de R$ 77,4 bilhões , dos quais R$ 40 bilhões em transferências diretas do Tesouro, e o restante de suspensão da dívida com a União e bancos públicos. A proposta foi rejeitada por deputados na segunda-feira. Em seu lugar, a Câmara aprovou projeto com custo de R$ 89,6 bilhões, que prevê que a União compense os entes federados de perdas na arrecadação de ICMS e ISS.

Ponto em debate: o governo considera a proposta da Câmara um “cheque em branco” para governadores e prefeitos e deseja contrapartidas, o que não consta do projeto da Câmara. A equipe econômica quer o compromisso de não haver reajuste de salários do funcionalismo por dois anos.

O que foi dito: o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, disse que congelar salários de servidores “é questão moral”. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, os estados não vivem três meses com a proposta do governo.

Bastidores: o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se reuniram para discutir o assunto. A proposta foi bem recebida, e Alcolumbre sugeriu a edição de uma medida provisória sobre o tema e não vai votar o texto da Câmara. A decisão tem como pano de fundo uma disputa entre as duas Casas do Congresso a respeito do protagonismo nas ações contra a pandemia.
 
Nenhuma terapia se mostrou efetiva contra a Covid-19 até agora, aponta levantamento recente feito por cientistas da Universidade do Texas a partir de 109 testes clínicos. Drogas consideradas “promissoras” frustraram cientistas, que ainda nutrem esperança com o retroviral remdesivir, usado para combater o ebola. A cloroquina não entusiasmou os pesquisadores.

Em paralelo: outro estudo, realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, prevê que a Covid-19 se tornará sazonal nos próximos anos, assim como outros coronavírus, que causam resfriados. Diante desse cenário, seriam necessários períodos repetidos de confinamento até 2022, para evitar que os hospitais ficassem sobrecarregados. A duração e a intensidade das restrições poderiam ser relaxadas com o avanço de tratamento e vacinas.

Foco no Brasil: projeções de estudo da prefeitura do Rio e da UFRJ a partir de modelo matemático mostram que a cidade pode registrar mais de 800 casos de coronavírus por dia no fim de abril, se reduzir isolamento.
 
Nove países da América Latina já adiaram eleições presidenciais, regionais e referendo por causa da pandemia do novo coronavírus. Na maior parte dos casos, houve consenso político entre governo, partidos e autoridades eleitorais.

Em detalhes: a Bolívia, que é comandada por um governo provisório, enfrenta uma das situações mais complicadas no continente. O país deveria ir às urnas no dia 3 de maio para eleger novo presidente e renovar a Assembleia Legislativa, mas a eleição foi suspensa, sem data definida até o momento, e a quarentena foi ampliada até o dia 30 de abril.

Por falar nas urnas: a Coreia do Sul terá hoje, 85 dias após o primeiro caso de coronavírus, a primeira eleição nacional do planeta durante a pandemia. Os sul-coreanos vão eleger os 300 membros de seu Parlamento. Resultado do pleito deve refletir a avaliação popular sobre o desempenho do governo no controle da crise sanitária.
Nunca a elite nacional ofereceu um triste episódio como o que os Três Poderes da República e boa parte do andar de cima vêm oferecendo diante da epidemia
Viu isso?
Panorama: 15% dos 3.849 internados por Covid-19 em São Paulo morreram. Estado tem mais de dois mil pacientes em leitos de hospitais.
Alcance: auxílio de R$ 600 pode chegar a 70 milhões de trabalhadores informais, estima o governo, após informações do Dataprev.
Crise do século: a economia global deve sofrer retração de 3% este ano, a pior desde a Grande Depressão, afirma o FMI. No Brasil, queda é estimada em 5,3%.
Evitar atritos: a União Europeia definiu critérios para países relaxarem a quarentena. Comissão teme que falta de coordenação agrave crise.
Reunião online: a Unesco convocou ministros da Cultura de todo o mundo, incluindo Regina Duarte, para discutir sustento de artistas e preservação do patrimônio durante a crise.
Emprego: a Câmara aprovou versão desidratada da medida provisória que cria o programa Verde e Amarelo, sem possibilidade de trabalho aos domingos e com encargos elevados.
Reajustes: a Petrobras já cortou 48% do preço da gasolina e 35% do diesel em refinarias este ano. Redução não tem chegado às bombas.
Eleições nos EUA: Barack Obama anunciou apoio à candidatura de Joe Biden, seu antigo vice, após agir nos bastidores da escolha democrata.
Margareth Dalcomo, da Fiocruz, analisa o impacto da Covid-19 sobre população pobre e avalia poder de resposta dos hospitais públicos à pandemia
Ator se mobiliza para disseminar informação, com entrevistas com especialistas e destaques sobre serviços de profissionais durante a pandemia
Curtas, entre os 15 na disputa do ‘Saúde para todos’, contam histórias de uma menina paraense e de um médico nepalês
Estas são as principais notícias desta manhã.  Aproveite e receba as outras newsletters do GLOBO. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.