O ESSENCIAL: Bolsonaro começa hoje a receber cotados para assumir o Ministério da Saúde

E mais: autonomia dos estados, ação em Paraisópolis, morte de Rubem Fonseca
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RIO, 16 DE ABRIL de 2020
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O presidente Jair Bolsonaro começa hoje a receber cotados para assumir o Ministério da Saúde, pasta que lidera o combate ao coronavírus. Ele avalia três indicações para o cargo. Auxiliares têm aconselhado Bolsonaro a ouvir alguns médicos antes de escolher quem comandará a área. Ontem, o ministro Luiz Henrique Mandetta reconheceu, em tom de despedida, que o presidente quer outra “posição” na Saúde que ele, baseado na ciência, não pode oferecer.

Quem são os indicados: o oncologista Nelson Teich será o primeiro a conversar com Bolsonaro; ele desembarca em Brasília hoje. Amanhã, deverá ser a vez do presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, que já disse que vai considerar convite “se for convocação de natureza técnica” . A diretora de ciência e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila Hajjar, é outro nome tido como forte.

O que foi dito: Mandetta afirmou ontem que ficará no cargo até Bolsonaro encontrar um substituto e disse estar cansado de tentar convencer o governo da linha a ser adotada contra o coronavírus. “Você conversa hoje, a pessoa entende, diz que concorda, depois muda de ideia e fala tudo diferente. Já chega, né?”, declarou.
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por unanimidade, que governadores e prefeitos têm poderes para decretar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios , como o isolamento, a quarentena, o fechamento do comércio e a restrição de locomoção por portos e rodovias. O governo federal pode coordenar medidas de abrangência nacional, mas não tem poder para retirar a autonomia de gestores de estados e municípios. A ação, apresentada pelo PDT, questionava medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Outro olhar: a sessão, a primeira do plenário do STF a ser organizada por videoconferência e transmitida pela internet, revelou parte dos cenários domésticos dos ministros da Corte. Sete estavam em casa. A maioria estava vestida com formalidade. A exceção foi o ministro Marco Aurélio Mello.
 
Países governados por mulheres têm sido considerados eficientes em controlar a pandemia de coronavírus. É o caso de Taiwan, Nova Zelândia, Alemanha, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Islândia. Na maior parte, a estratégia adotada inclui intervenções rápidas, baseadas em argumentos científicos, testes em massa, medidas de isolamento efetivas e transparência com a população.

Em paralelo: na América Latina, alguns países têm observado declínio imprevisto no número de crimes durante a quarentena. El Salvador, Honduras, Colômbia, Argentina e territórios considerados violentos registraram menos homicídios e assaltos.
Os heróis que estão na linha de frente da guerra contra o vírus, nos hospitais, arriscando sua vida pela vida dos outros, merecem, mais do que ninguém, outro governo
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Ação comunitária: Paraisópolis, em São Paulo, vai usar escolas para isolar infectados e tentar frear avanço do coronavírus na comunidade.
‘Orçamento de guerra’: senadores aprovaram, em primeiro turno, texto que permite o aumento das despesas públicas para combater o coronavírus. Com alterações, projeto terá de voltar à Câmara.
Burocracia derrubada: o TRF-1 ordenou a suspensão da exigência de CPF regular para o pagamento do auxílio de R$ 600, que tem provocado filas em todo o país.
Meta fiscal: o governo estimou déficit de R$ 150 bilhões em 2021, o dobro do que estava previsto antes da crise do coronavírus. O salário mínimo será de R$ 1.079, sem ganho real.
Custos bancários: a Justiça Federal do Distrito Federal proibiu que os bancos aumentem suas taxas de juros e alterem exigências para empréstimos e financiamentos.
Decisão da cúpula: após cinco meses, o Senado formalizou a cassação de Selma Arruda (Podemos-MT) e chamará terceiro colocado na eleição.
Violência: o Brasil registrou 42.201 crimes violentos em 2019, o que representa queda de 18,9% em relação a 2018.
Corrente democrata: depois de Obama e Sanders, a senadora Elizabeth Warren, que disputou prévias, anunciou apoio a Joe Biden nos EUA.
Paulo Saldiva, professor de Patologia da USP
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