EM QUARENTENA: Brasil tem recorde de mortes diárias por coronavírus

E mais: cloroquina, MP do emprego, plano da UE, coronavírus no interior
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23 de abril de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
Perto de alcançar 50 mil casos do novo coronavírus, o Brasil atingiu o maior número de mortes confirmadas em 24 horas desde o início da pandemia, com 407 novos casos fatais, que elevaram o número total para 3.313. O recorde anterior havia sido registrado em 17 de abril, de 217 óbitos.

O ministro Nelson Teich (Saúde) disse que é preciso esperar as notificações da doença nos próximos dias antes de confirmar uma tendência de aumento de vítimas fatais. O país contabiliza, hoje, 49.492 casos de Covid-19.

Em paralelo: o Ministério da Saúde registrou 2.771 mortes por síndrome respiratória não identificada de janeiro até 20 de abril. Especialistas acreditam que parcela considerável de casos está ligada à Covid-19, apesar da falta de confirmação.

Panorama: São Paulo tem 16.740 casos e 1.345 mortes ligadas à pandemia. O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, disse que o município prepara abertura de 13 mil novas valas em cemitérios. “O pior está por vir”, afirmou. O Estado do Rio soma 530 mortes, 62% delas na capital, onde o uso de máscaras tornou-se obrigatório hoje. O Pará, estado com 53 vítimas fatais, chamou 86 médicos cubanos para reforçar o atendimento.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) atestou que não existem evidências científicas sobre a eficácia do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O parecer foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro, que defende a aplicação do medicamento à margem da comprovação da ciência. O CFM proibiu o uso preventivo da droga e liberou médicos a aplicar o remédio em três situações.

Entenda: a droga poderá ser usada em pacientes com sintomas leves, com confirmação de coronavírus e sem outras viroses; pacientes com sintomas significativos, que não foram internados e não precisam de cuidados intensivos; e pacientes em quadro grave.

O que foi dito: o ministro Nelson Teich (foto) afirmou que o Ministério da Saúde não expressou “recomendação” para o uso da substância. “É uma autorização”, afirmou. A opção pelo medicamento cabe ao médico.

Em paralelo: o remdesivir, outra aposta para tratar a Covid-19, fracassou em estudo de farmacêutica, que comparou a evolução de pacientes que foram tratados com o medicamento com aqueles que receberam um placebo.

Outra frente: um grupo baseado nos Estados Unidos começou a recrutar voluntários que aceitem se infectar de propósito com o coronavírus para acelerar teste de uma vacina. Mais de 1.700 pessoas se inscreveram.
O parque de ciência e tecnologia do país mostra nossa força e nossa fraqueza. Temos muito, mas ainda é pouco. E não podemos perder de vista, agora e após o fim da pandemia, a educação. Ela também é precária no Brasil
NO BRASIL
49.492
CONFIRMADOS
3.313
MORTOS
NO MUNDO
2.682.225
CONFIRMADOS
187.330
MORTOS
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