EM QUARENTENA: Covid-19 mata dez vezes mais que surto de H1N1, diz OMS

E mais: mortes no Brasil, casos subnotificados, quarentena no Rio, desafios pós-crise
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13 de abril de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
A Covid-19 é dez vezes mais mortal que a pandemia de H1N1 de 2009, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus. A entidade pediu que países mantenham medidas de isolamento até ter a transmissão do coronavírus sob controle e estabeleceu seis critérios para a flexibilização das restrições.

Fique atento: a OMS também afirmou que o uso de máscaras como forma de proteção só é eficaz se fizer parte de estratégia abrangente, que inclui o isolamento social.
O Brasil chegou a 23.430 casos confirmados de Covid-19 e 1.328 mortes, e o Ministério da Saúde avalia que cinco estados, o Distrito Federal e doze capitais estão em situação de emergência por causa da doença, quando a taxa de incidência é 50% maior que a média nacional.

Em detalhes: apesar de São Paulo concentrar o maior número de notificações no país — são 8.895 casos e 608 mortes —, o Amazonas é o estado com o cenário mais grave, com 303 contágios por 1 milhão de habitantes. No estado paulista, a taxa está em 192. Entre as capitais, Fortaleza tem 573 casos por grupo de 1 milhão de pessoas. Veja em mapa os dados de cada estado.

O que está acontecendo: o estado do Rio, que tem taxa de 186 casos por milhão de habitantes, tem quase três mil pacientes internados com Covid-19. No município do Rio (taxa de 297 casos por 1 milhão de pessoas), o número de internações diárias por coronavírus dobrou nos últimos sete dias.

Outro olhar: epidemiologistas estimam que o Brasil tem 225 mil casos de coronavírus que não foram notificados. Grupo, que envolve pesquisadores de instituições como a USP, a Fiocruz e a PUC-Rio, leva em conta a alta taxa da letalidade da doença no país e a falta de testes.
Em meio aos altos números de mortes — 118 mil em todo o mundo —, países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus vislumbraram sinais de arrefecimento da crise sanitária. A Itália, que superou a marca de 20 mil casos fatais, registra queda no número de pacientes em terapia intensiva pelo décimo dia seguido. Em Nova York, cerne da epidemia nos Estados Unidos com mais de 10 mil mortes, está sendo identificada uma desaceleração dos casos. O governador do estado, Andrew Cuomo, declarou que “o pior ficou para trás”.

Em foco: marco zero da pandemia, a China contabilizou o maior número de novos casos diários da Covid-19 em quase seis semanas. O foco das novas infecções é a fronteira russa. Autoridades chinesas vão reforçar controle na divisa.

Panorama: a França, com 133 mil casos, estendeu a quarentena até o dia 11 de maio; depois, deve ocorrer um desconfinamento progressivo. Ao anunciar a medida, o presidente francês, Emmanuel Macron, reconheceu “erros, lentidão e fraquezas de logística e procedimentos inúteis” na crise e prometeu se “reinventar” e “refundar” o país. Na Argentina, o governo de Buenos Aires impôs multa de até R$ 6 mil a quem não usar máscaras. Em Moscou, na Rússia, cidadãos terão de solicitar, pela internet, permissão para usar veículos ou o transporte público.
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NO BRASIL
23.430
CONFIRMADOS
1.328
MORTOS
NO MUNDO
1.911.407
CONFIRMADOS
118.854
MORTOS
Psicóloga alerta para que pais fiquem atentos aos comportamentos de filhos adolescentes e oferece dicas para o período de isolamento
8 notícias importantes do dia
Veto ao programa: Bolsonaro travou o início do monitoramento de aglomerações no país a partir da geolocalização de dados de celular, que começaria na quarta-feira.
Isolamento estendido: Witzel prorrogou até 30 de abril a quarentena no estado do Rio. Também foram mantidas proibições a eventos e funcionamentos de cinema, teatros e pontos turísticos.
Quarentena em SP: o estado registrou 59% de adesão ao isolamento no domingo da Páscoa, mas ainda não atingiu a meta de 70% do governo estadual.
Obstáculo para o auxílio: a Receita Federal regularizou mais de 90 mil CPFs para concessão de R$ 600 a informais. Faltam cerca de 7 mil pedidos de trabalhadores.
Disputa jurídica: Augusto Aras defendeu, junto ao STF, que a competência para definir políticas de isolamento é do governo federal
Freio na pesquisa: um teste com cloroquina foi interrompido no Amazonas depois que pacientes relataram efeitos colaterais que aumentam risco de ataque do coração.
Falta protocolo: drogarias começaram a vender testes rápidos para Covid-19, que podem custar até R$ 390. Conselho de farmácias diz que venda é ilegal, e resultado pode ser perigoso.
Cortes no contracheque: depois de propor redução nos salários de funcionários, o presidente do Equador, Lenín Moreno, disse que vai cortar 50% de seus vencimentos.
Substância já está sendo usada no tratamento contra a Covid-19. Veja os alertas de especialistas sobre o medicamento
Ligia Cossina, arquiteta de tecnologia
Para ler com calma
Resultados da quarentena já são perceptíveis, mas sensação de que avanços são lentos paira no ar, afirma jornalista em Madri
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