O ESSENCIAL: Vírus já circula em 397 cidades fora de grandes centros urbanos

E mais: desaceleração na Europa, Boris Johnson no hospital, a hora da ciência
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RIO, 6 DE ABRIL de 2020
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Desde que o primeiro caso de infecção por coronavírus numa cidade do interior foi confirmado, em 5 de março, já há registro de contaminação em 397 municípios fora das capitais e das regiões metropolitanas. O ritmo de transmissão se acelerou na última semana, e o número de cidades de pequeno e médio portes atingidas mais do que duplicou, com registros em 222 municípios. Ao todo, o país soma 11.130 contaminações e 486 mortes relacionadas à Covid-19.

Por que isso importa: a interiorização do vírus, mais forte no Sul e Sudeste, preocupa autoridades e prefeitos em razão da falta de estrutura hospitalar e leitos de UTI, da grande população, baixa renda e da concentração de idosos nas cidades menores. Para especialistas, o isolamento social mais rigoroso é a saída para preservar os habitantes e reduzir custos com saúde.

Em detalhes: os 397 municípios do interior concentram 4,2 milhões de idosos, que representam 11% da população no grupo de risco para a Covid-19 em função da faixa etária.

Outro ângulo: sem laboratórios, cidades pequenas têm encontrado dificuldade de ter acesso aos dados de seus pacientes. Os municípios dependem de dados de hospitais e laboratórios de referência nas cidades maiores.

O que foi dito: no sábado, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que não é o momento de flexibilizar as medidas de isolamento nas cidades de pequeno e médio porte com poucos casos da doença.
 
O avanço da pandemia deu novos sinais de desaceleração em Itália, Espanha e Alemanha ao longo do fim de semana. Autoridades italianas e espanholas registraram novas quedas diárias no número de mortes, e os alemães, em novos infectados. A redução de notificações está ligada à adoção de medidas rígidas de isolamento imposta em março nos três países.

Panorama no mundo: a Covid-19 casou mais de 69 mil mortes. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. Os Estados Unidos contabilizam mais de 335 mil infecções.

Em foco: o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi internado dez dias após ter sido diagnosticado com a Covid-19. A rainha Elizabeth II pediu aos britânicos determinação e autodisciplina contra a pandemia.

Em detalhes: a China começa a reativar sua economia e a retomar, aos poucos, o convívio social. Marcelo Ninio relata as precauções adotadas, as reviravoltas nas medidas e o receio de estrangeiros, em razão do temor de uma segunda onda de infecções. De Xangai, a DJ brasileira Luana Pinho contou como foi retornar à China depois do ápice da pandemia.
Sou do grupo de risco, e há um grande debate sobre o que fazer com os velhos. Antes eles tinham valor porque concentravam a experiência; agora, com o Google, podem se livrar da gente com facilidade
Viu isso?
Esperança no plasma: hospitais de São Paulo e a USP testarão o uso de sangue de pacientes que já se recuperaram do coronavírus em doentes em estágio grave da doença.
O que pensam: 59% dos brasileiros são contra a renúncia de Bolsonaro, enquanto 37% desejam a saída do presidente, mostrou o Datafolha.
Para apoiadores: Bolsonaro diz que vai “usar caneta” contra pessoas de seu governo que “estão se achando” e viraram “estrelas”.
Risco de contágio: o coronavírus representa ameaça a 18 milhões de trabalhadores brasileiros, de diversos setores, indica levantamento.
Retomada: o governo de Santa Catarina anunciou liberação para profissionais autônomos retomarem o trabalho a partir de hoje.
Ajuda de fora: com quedas bruscas na arrecadação, ao menos seis estados negociam empréstimos e remanejamentos de créditos já tomados com instituições internacionais.
Sala de casa: 57% dos alunos do ensino médio no Brasil passarão a ter aulas remotas com a pandemia. São 4,2 milhões de pessoas.
Atila Iamarino, virologista
Educadora dá dicas sobre como usar o tempo em casa para fortalecer a educação dos filhos e mantê-los com estímulo para as tarefas da escola
Para ler com calma
Bióloga Natalia Pasternak estreia coluna de cientistas dedicada a esclarecer dúvidas e a mostrar estudos sobre o coronavírus
Fotógrafo relata sensação de ‘vazio na alma’ com paralisação em Paris, onde está confinado, e debate o que é essencial para a humanidade
Ambientalista autor de ‘Ideias para adiar o fim do mundo’ afirma que epidemia é resposta do planeta à destruição e que a única saída é mudar a sociedade
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