EM QUARENTENA: Brasil supera 40 mil casos de coronavírus

E mais: reabertura na Alemanha, atos antidemocráticos, petróleo abaixo de zero
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20 de abril de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
O novo coronavírus já infectou 40.581 pessoas no Brasil e é responsável por 2.575 mortes. Em meio ao aumento no número de casos, o país discute as possibilidades para o fim gradual do isolamento. O governo de São Paulo, estado com o maior número de infecções e óbitos, pretende apresentar na quarta-feira um plano para iniciar a retomada das atividades em 11 de maio. Em Goiás, parte do comércio foi autorizado a reabrir. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim da quarentena já nesta semana.

O que está sendo feito: o Ministério da Saúde lançou edital para comprar mais de 12 milhões de testes rápidos que identificam quem está imunizado contra o coronavírus. A pasta pretende distribuir 7,5 milhões de kits até o final de maio. A testagem é vista como essencial para a flexibilização de medidas restritivas.
O mundo acompanha a situação na Alemanha, que iniciou a retomada de alguns serviços nesta segunda-feira. O país tem 146 mil casos de coronavírus e pode servir como laboratório para outras nações. Antes de flexibilizar restrições, o país testou 1,7 milhão de pessoas e ampliou drasticamente a oferta de leitos de UTI. A Dinamarca também é observada: o país reabriu as escolas na semana passada.

Em paralelo: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu manifestantes que protestaram no fim de semana contra o isolamento no país. Os EUA somam 778 mil casos de Covid-19. A Índia, com 17 mil pacientes, reativou fábricas e produção agrícola em zonas rurais.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar a organização de atos antidemocráticos . O principal foco é a manifestação que teve a presença do presidente Jair Bolsonaro no domingo — manifestantes pediram fechamento do Congresso e do STF, intervenção militar e um novo AI-5 no país. Aras não citou Bolsonaro no pedido. Hoje, o presidente disse que não atacou outros Poderes quando discursou no protesto.

O que foi dito: “Respeito o Supremo, respeito o Congresso, mas eu tenho a minha opinião. Não pode qualquer palavra minha ser interpretada como agressão”, afirmou Bolsonaro, dizendo que respeita o texto constitucional.

Repercussão: em conversa com representantes de entidades da sociedade civil, o presidente do STF, Dias Toffoli, chamou de “nefastos” o autoritarismo e o ataque às instituições e à democracia no país.

Bastidores: a colunista Míriam Leitão ouviu de dois generais do alto escalão do governo que não há possibilidade de “aventuras” golpistas.
Em meio à emergência, muitos perguntam se não podemos apressar os testes. A questão é se vale a pena. Em ciência, fazer mal feito é trabalho em dobro
NO BRASIL
40.581
CONFIRMADOS
2.575
MORTOS
NO MUNDO
2.468.733
CONFIRMADOS
169.794
MORTOS
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Ajuda emergencial: a Caixa vai antecipar o pagamento da segunda parcela do auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais. Banco recebeu 42,2 milhões de cadastros e já repassou benefício a 24,2 milhões.
Avanço do vírus: projeção da UFRJ mostra que número de contágios pode dobrar no Rio até o dia 29, mesmo com isolamento social.
Rede em colapso: Manaus tem quase 90% dos leitos de UTI ocupados, e enfermeiros afirmam ter que escolher “quem vai respirar ou não”.
Parcelas postergadas: a Justiça Federal determinou que bancos suspendam cobrança de consignados para aposentados por quatro meses.
Preço negativo: impactado pela pandemia, o barril de petróleo fechou nos EUA pela primeira vez abaixo de zero. Nesses casos, o vendedor paga para que o investidor assuma o contrato.
Longe da bola: um em cada dez jogadores de futebol no mundo tem sintomas de depressão ligados à pandemia, afirmou sindicato de atletas.
Complicações: nos EUA, o ator Nick Cordero, estrela da Broadway, teve a perna direita amputada após agravamento em seu quadro clínico.
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Sandro Oliveira, chefe de UTI
Centros culturais da capital inglesa se lançam em experimentações, como lives e desafios virtuais, que podem influenciar projetos futuros
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