O ESSENCIAL: País preenche apenas 55% das vagas oferecidas a médicos

E mais: pagamento do auxílio, recorde do dólar, salários de servidores
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RIO, 23 DE ABRIL de 2020
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Em meio aos planos de relaxamento gradual das medidas de isolamento, o governo federal, estados e municípios têm encontrado dificuldades na contratação de profissionais de saúde. Há pelo menos 3.668 vagas abertas para médicos. Desde a identificação do primeiro caso de Covid-19 no país, foram oferecidos 8.205 postos de trabalho — 45% não foram preenchidas.

Em detalhes: a iniciativa de maior alcance é do Ministério da Saúde, que vai contratar 3.391 médicos. Metade será direcionada para as capitais. Em outras frente, o governo federal recebeu 8.578 cadastros de profissionais da saúde, sendo 469 médicos, para atuarem na Força Nacional da Saúde.

Aconteceu ontem: o general Eduardo Pazuello foi confirmado como secretário-executivo do Ministério da Saúde e vai coordenar a logística de ações de enfrentamento à pandemia do coronavírus. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, ele afirmou à colunista Bela Megale que vai ficar no posto “até tudo isso se acalmar”.
 
O governo voltou atrás e não vai mais antecipar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores informais, conforme tinha anunciado a Caixa Econômica Federal. O repasse estava previsto para começar hoje. O novo cronograma só será anunciado em maio.

O que aconteceu: a justificativa oficial foi a falta de recursos no Orçamento, diante da procura maior que a prevista pelo benefício. Cada parcela da ajuda mensal custará R$ 32,7 bilhões. A Caixa já transferiu R$ 31,3 bilhões, e 12 milhões de pessoas ainda aguardam o primeiro repasse.

Mais detalhes: o número de requerentes do benefício deve aumentar. O Senado aprovou ontem a proposta que acrescenta categorias ao programa emergencial. O projeto segue para análise do presidente Jair Bolsonaro.

Em paralelo: a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de projeto que facilita o acesso a crédito a 3,2 milhões de micro e pequenas empresas durante a quarentena. Pela proposta, o Tesouro vai usar R$ 15,9 bilhões para garantir 85% das operações.

 
Sem socorro, estados podem atrasar salário de servidor
Enquanto o governo negocia com o Senado a elaboração de um projeto alternativo de socorro a estados e municípios, secretários de Fazenda afirmam que o plano da equipe econômica é insuficiente para fazer frente às perdas de receita dos próximos meses por causa da crise do coronavírus. Eles pressionam por uma ampliação do modelo de socorro. Segundo gestores de Rio, Goiás, Rio Grande do Sul e Piauí,  já há risco de atraso nos salários de servidores e pagamentos de fornecedores.
Existe coisa mais surrealista do que o Palácio do Planalto, de onde um ex-capitão cercado por generais de fatiota comanda o país, desdizendo-se cada vez que um pronunciamento “pega mal”?
Viu isso?
Mercado: o dólar atingiu R$ 5,40 ontem, novo recorde de cotação da moeda, que este ano já acumula alta de 34,9%.
Receitas da União: o governo federal arrecadou R$ 109,7 bilhões em impostos em março, o pior resultado desde 2010.
Imunização: o Brasil corre alto risco de desabastecimento de vacinas contra hepatite B, tétano e meningite, que dependem de insumos de outros países, segundo relatório do Ministério da Saúde.
Educação: sem aulas e merenda, alunos da rede pública do país enfrentam lacunas no ensino e famílias vivem situação de desamparo.
Enem: Presidente do Inep, autarquia do Ministério da Educação responsável pela aplicação do Enem, diz que a data da prova pode ser alterada.
Eleições: o TSE vai decidir até o fim de maio a data dos pleitos municipais deste ano. Possível transferência pode permitir posse de candidatos antes do julgamento de contas de campanha.
Brecha: a Apple trabalha para corrigir falha em iPhones e iPads que podem ter permitido roubo de dados em mais de 500 milhões de aparelhos.
Estudo chinês: pesquisa indica que o coronavírus dura mais tempo nas fezes do que no sistema respiratório, o que serve de alerta para cuidadores de pacientes e para locais com problemas de saneamento básico.
Pedro Archer, médico
Economista Monica de Bolle e repórter Manoel Ventura avaliam o primeiro esboço do programa criado pelo Planalto e seus obstáculos para execução
Coreógrafa prepara espetáculo inspirado na luta contra a doença rara do neto que parece feito sob medida para o momento atual
Internautas podem explorar tumbas e templos em experiência de realidade aumentada. País também divulga vídeos com visitas a museus
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