O ESSENCIAL: ANS quer manter regra suspensa pelo STF para planos de coparticipação

E mais: como é burlada a fila da saúde no Rio, o vice de Bolsonaro e a volta do Campeonato Brasileiro
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RIO, 18 DE JULHO DE 2018

O essencial da manhã


ANS pretende manter teto de 40% para exames e consultas em planos de coparticipação


Olá, bom dia.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pretende manter a regra que fixa em 40% o limite do valor cobrado pelos planos de saúde a segurados em mecanismos de coparticipação e franquia. A norma está suspensa por decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.

Em entrevista ao GLOBO, o diretor da ANS Rodrigo Aguiar chamou de “irreal” a reação à nova regra e argumentou que foi criado um limite, e não permitida a ampliação da cobrança. Disse ainda que a agência não é “órgão de defesa do consumidor”.

A polêmica gira em torno dos 40% a ser cobrados por procedimentos como exames e consultas médicas. O percentual é considerado abusivo pela Ordem dos Advogados do Brasil, autora da ação que motivou a decisão do STF. A nova regra tem potencial de atingir mais da metade dos 47 milhões de contratos de planos de saúde no país.

Veto antecipado
Pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT) enviou carta a dirigentes da Boeing e da Embraer para dizer que o acordo que prevê venda de 80% da empresa brasileira tem de ser desfeito. O governo federal tem poder de vetar negociação.

Da caserna para a urna
Jair Bolsonaro (PSL) prometeu anunciar nesta quarta-feira o nome do vice em sua chapa presidencial. O mais cotado é o general da reserva Augusto Heleno, que chefiou missão brasileira no Haiti.

Fila furada
A fila de atendimento na saúde do Rio era burlada por funcionários do próprio Sistema de Regulação (Sisreg). Até grupo de WhatsApp, com a participação da subsecretária de Saúde, Claudia Lunardi, era usado para tratar das indicações. Fichas obtidas pelo GLOBO mostram que pacientes fora do sistema conseguiam cirurgias em tempo recorde.

Militares fazem operação, em maio, na favela Bateau Mouche, onde foi registrado o segundo tiroteio com maior duração. Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

23 horas de tiros
O silêncio foi embora das ruas da Taquara: o som que ecoa no bairro da Zona Oeste do Rio é o dos confrontos entre traficantes e milicianos. No dia 29 de junho, o Morro do Jordão, que fica no local, registrou tiroteio de 23 horas e 12 minutos de duração, o mais longo deste ano na cidade. Segundo lugar, a favela Bateau Mouche teve embate de 16 horas e 50 minutos.

Viu isso?

Surpresa na fronteira e no Itamaraty
O Itamaraty foi pego de surpresa com declaração de dez países latino-americanos sobre movimentação de armas e aviões de combate venezuelanos na fronteira com a Colômbia, informa a colunista Lydia Medeiros. O Brasil não foi consultado, apesar de integrar o “Grupo de Lima”.

Fim da espera
Após 45 dias, mãe e filho brasileiros, originários de Minas Gerais, se reencontraram nos Estados Unidos. Eles estavam detidos e separados desde que chegaram ao país, pela fronteira com o México.

Novos relatos do cárcere 
No centenário de nascimento de Nelson Mandela, celebrado nesta quarta-feira, novas cartas revelam histórias dos 27 anos em que o líder sul-africano esteve preso: relatos de dor e resistência para lutar contra as injustiças raciais.

Prejuízos da vida digital
Pesquisa de universidade dos Estados Unidos indica relação entre o uso intenso de celulares e outros equipamentos digitais e os sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Os jovens já passam quase nove horas por dia on-line.

Expectativa pela volta
O Flamengo quer ter Guerrero na volta ao Campeonato Brasileiro, mas prepara alternativas para enfretntar o São Paulo, no Maracanã, às 21h45. No mesmo horário, mas na capital paulista, o Botafogo estreia o novo técnico, Marcos Paquetá, contra o Corinthians.

 

DA REDAÇÃO

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