O ESSENCIAL: Loteamento político na Dataprev e a seleção sem Marcelo contra o México

E mais: o novo presidente do México, e a metralhadora verbal de Ciro
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RIO, 2 DE JULHO DE 2018

O essencial da manhã


Líder do governo nomeia primo, ex-dona de salão de beleza e mecânico em estatal

Olá, bom dia.
 

A Dataprev, estatal de tecnologia que processa o pagamento das aposentadorias, virou cabide de emprego para aliados do líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE).

Além de indicar o presidente da empresa, André Magalhães, e um diretor, o deputado conseguiu emplacar dois advogados que trabalharam em processos do seu interesse, um primo, uma ex-proprietária de salão de beleza, um motorista de Uber e um mecânico para cargos de confiança na empresa. Dois desses comissionados recebem salários de R$ 18,9 mil como assessores diretos do presidente do Dataprev, que fica em Brasília, embora continuem morando em Aracaju.

A empresa é mais um órgão público sob influência de Moura. No INSS, principal cliente da Dataprev, ele havia indicado o presidente. Francisco Lopes caiu após o GLOBO revelar a contratação de uma empresa de informática que funcionava em um depósito de bebidas.

Moura defendeu as indicações políticas para cargos de confiança e disse que os nomes atendem aos requisitos exigidos pela lei. A Dataprev informou que os indicados "desempenham atividades técnicas".

Virando a página

Já se despediram os craques Messi e Cristiano Ronaldo. E, neste domingo, foi a vez de Iniesta, ícone do estilo espanhol de submeter o adversário pela posse de bola. Carlos Eduardo Mansur avalia que a Copa da Rússia está disposta a fazer virar páginas do futebol. O Mundial, segundo o colunista, tem recompensado sistemas defensivos sólidos, mais do que habilidade técnica. E a vitória da Rússia nos pênaltis é um exemplo. 

Nesta segunda, será a vez de o Brasil testar contra o México, às 11h, se a habilidade será suficiente para chegar às quartas. O time de Tite não contará com Marcelo e terá Filipe Luís como titular. O histórico dá vantagem à seleção brasileira: foram 23 vitórias em 40 confrontos.

A vitória do "antissistema"

A esquerda volta ao poder no México depois de décadas com a vitória de Andrés Manuel López Obrador nas eleições deste domingo. Obrador fundou um novo partido – para se distanciar das legendas tradicionais – e fez uma campanha calcada no confronto contra a "máfia do poder", mas sua administração na Cidade do México foi marcada pelo pragmatismo. O novo presidente mexicano tem sido comparado a Lula por causa do discurso de esquerda que, possivelmente, não impedirá negociações com o mercado financeiro. 

Rota alternativa

Sem dinheiro em caixa para investir, o governo Michel Temer quer transferir para o setor privado a responsabilidade por obras estratégicas de ferrovias. A proposta é que os atuais concessionários invistam em trechos que não têm relação com suas malhas. Em troca, terão seus contratos renovados antecipadamente por 30 anos. O investimento total será de R$ 9 bilhões em cinco anos. Depois de prontos, os trechos serão licitados.

O custo da violência
A falta de segurança custa milhares de vidas, sensação constante de medo... e R$ 365 bilhões por ano no Brasil. Estudo da Confederação Nacional da Indústria mostra que governo e empresas gastam o equivalente a 5,5% do PIB para lidar com a criminalidade. É como se cada brasileiro pagasse R$ 1,8 mil por ano. 


Viu isso?

A conta da saúde
A Agência Nacional de Saúde (ANS) regulamentou o assunto na semana passada, mas a cobrança de coparticipação em planos de saúde já era comum e vinha crescendo nas empresas. Entre 2015 e 2017, subiu de 51% para 66% a fatia de empresas que adotam esse sistema. Não sabe o que mudou? Tire suas dúvidas sobre as novas regras .

 

A metralhadora verbal de Ciro
Levantamento do GLOBO mostra que 50 pessoas já processaram o presidenciável do PDT por calúnia, injúria, difamação ou danos morais. O caso mais recente envolve o vereador de São Paulo Fernando Holiday, chamado de "capitãozinho do mato". Ciro Gomes diz que os casos que tramitam na Justiça "estão relacionados a opiniões, e nenhum a qualquer desvio moral".

DA REDAÇÃO

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