O ESSENCIAL: Telefonia melhora, mas está longe do ideal 20 anos após privatização

E mais: o papel decisivo do voto feminino nas eleições, e a volta das doenças da miséria
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RIO, 30 DE JULHO DE 2018

O essencial da manhã


Vinte anos após privatização, acesso melhora, mas está longe da universalização 


Olá, bom dia.

Vinte anos após a privatização da Telebrás, é verdade que não existem mais filas para instalar um telefone fixo e já há mais linhas de celular do que habitantes no país. Mas várias questões relacionadas a extensão, qualidade e preço dos serviços permanecem.

Reportagem do GLOBO desta segunda mostra que o interior do Brasil ainda sofre para ter o mesmo acesso a serviços de telefonia. O desinteresse das grandes empresas do setor pelo mercado, muito menor do que o das capitais, impulsionou as companhias regionais que, segundo a Anatel, cresceram 66% nos últimos três anos. Empresas como a Use Telecom e a Brisanet levam conexão a centenas de milhares de pessoas no interior de vários estados do Nordeste e, em alguns casos,  recorrem a ondas de rádio para reduzir custos. O acesso a serviços de telefonia é crucial para melhorar a produtividade e a renda da população.

 

Desde a privatização, as empresas originadas da Telebrás investiram cerca de R$ 19,4 bilhões por ano, de acordo com a Telebrasil, a associação que reúne as companhias do setor. Mas a quantia não foi suficiente, segundo especialistas, para acompanhar a velocidade das inovações tecnológicas. Os brasileiros ainda sofrem com a má qualidade do serviço e com as altas tarifas

Segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, quase 40% das famílias não têm acesso à rede. E para quase metade delas, o principal motivo é o preço alto. Estudo das Nações Unidas (ONU) mostra que o Brasil tem a 50ª tarifa de internet no celular mais alta numa lista de 188 nações. A velocidade da conexão, porém, deixa a desejar. A da nova rede 4G aparece em 52º lugar num ranking que avalia 88 países. As teles acham injusto ocupar o topo do ranking de reclamações.

Nas mãos delas
Na corrida mais indefinida desde a redemocratização, conquistar o voto feminino pode ser a chave para chegar ao Palácio do Planalto. Além de ser a maioria do eleitorado, 52,5%, as mulheres também são as mais indecisas e resistentes em escolher o próximo ou próxima presidente: 80% não têm candidato. Entre os homens, o índice é de 58%. Cerca de 6 milhões de eleitoras se declaram indecisas – contra 1,5 milhão de homens nessa situação. A reportagem especial analisa o desempenho de cada candidato entre o público feminino, o que eles prometem e o que as mulheres querem dos governantes.

Do sonho à Justiça
O caso da morte de uma bancária após procedimento estético com o médico Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, está longe de ser único. Levantamento do GLOBO mostra que as cirurgias plásticas são a quarta queixa mais comum em ações de pedido de indenização por erro médico no Rio.

 

Os males da exclusão
Doenças associadas à pobreza e à desigualdade cresceram no país. Um estudo de 2018 do Ministério da Saúde mostra que 26 milhões de brasileiros vivem sob risco de contrair doenças negligenciadas, como hanseníase, leishmaniose e doença de Chagas. A hanseníase, que deveria ter sido erradicada em 2015, aumentou. Segundo o Ipea, 80% dos casos da malária, lesihmaniose e hanseníase estão concentrados em 1% dos municípios mais pobres, desiguais e com maior aglomeração por domicílio. 

 

Viu isso?

O fundador do Facebook Mark Zuckerberg: fortuna encolheu US$ 15,9 bilhões. Foto: Josh Edelson/AFP

Em Lisboa com Madonna
Os passos – e as polêmicas – da vida da diva pop na capital portuguesa. Acusada de receber favorecimento de autoridades locais, ela vai do passeio a cavalo pela praia até os restaurantes da moda, passando por uma minúscula casa de fado.

DA REDAÇÃO

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