O ESSENCIAL: Após quatro dias preso, Temer é solto por decisão de desembargador

E mais: crise na articulação política, ofensas entre aliados de Bolsonaro, e o streaming da Apple
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RIO, 25 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O desembargador federal Ivan Athié mandou soltar o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e outros seis presos na operação Descontaminação, por ordem do juiz Marcelo Bretas. Athié havia incluído o pedido de liberdade na pauta da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mas voltou atrás e decidiu monocraticamente. Às 18h42m, Temer deixou a Superintendência da Polícia Federal, no Rio.

Detalhes: na decisão, Athié diz que não é contra a Lava-Jato e elogia a “lisura” de Bretas, mas afirma que a decisão do juiz se baseia em “suposições de fatos antigos”.

Um dia após a ordem de prisão, Bretas bloqueou R$ 62 milhões em bens e contas bancárias vinculadas a Temer. O dinheiro continuará indisponível.

Reação: procuradores prometeram recorrer à 1ª Turma do TRF-2. O próprio Athié preside o colegiado. A força-tarefa da Lava-Jato no Rio declarou que as razões para prender Temer e o grupo “são robustas”.

Repercussão: o MDB, partido de Temer e Moreira, disse que a decisão de soltura “reconstitui a ordem” e fala em “arbitrariedade” na prisão.
 
O presidente Jair Bolsonaro reuniu os ministros durante a manhã e pregou foco na aprovação da reforma da Previdência. Um integrante do governo disse que a ordem é “pacificar o clima” e se reaproximar do Congresso após o desentendimento público com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. No entanto, Bolsonaro afirmou que não cederá às demandas por cargos.

Bastidores: com o objetivo de conter a crise, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se reuniu com a cúpula do DEM, partido dele, de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Ouviu uma lista de insatisfações e o pedido por um gesto de reconciliação de Bolsonaro.

O que foi dito: o ministro da Economia, Paulo Guedes, previu que a reforma será aprovada até julho. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Felipe Francischini, prometeu indicar relator para a proposta do governo na quarta-feira, se a crise tiver fim.
Crimes reconhecidos: o ex-ativista Cesare Battisti, que viveu doze anos no Brasil, admitiu ser responsável por quatro assassinatos na Itália nos anos 1970. A confissão foi usada por Bolsonaro para atacar a “esquerda”.
Na ponta dos dedos: os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) trocaram ofensas nas redes sociais. Em meio aos termos pouco elogiosos, eles discutiam a articulação sobre a Previdência.
MEC volta atrás: ao contrário do que havia anunciado em dezembro, na gestão Temer, o Ministério da Educação não vai mais avaliar, nos próximos dois anos, o nível de alfabetização de crianças aos 7 anos.
Sinais de recuperação: o país gerou 173.139 vagas de emprego formais em fevereiro. O resultado é o melhor par ao mês desde 2014.
Defesa quer anulação: advogados do ex-presidente Lula pediram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anule a condenação do caso do tríplex do Guarujá. Querem que o processo seja enviado à Justiça Eleitoral, baseado na decisão do STF sobre crimes ligados a caixa dois.
Fica como está: o governador do Rio, Wilson Witzel, disse que não aceitará a proposta do prefeito Marcelo Crivella de reassumir a gestão dos três hospitais que foram municipalizados nos últimos anos.
Combate duplo: pesquisadores da UFRJ e da Fiocruz descobriram que a vacina contra febre amarela estimula o corpo a destruir o vírus do zika.
Realeza em Havana: o príncipe Charles protagoniza a primeira visita oficial de um integrante da família real britânica a Cuba.
Dona do iPhone apresenta serviço de streaming que reúne vídeos, jogos eletrônicos, assinaturas de revistas e até cartão de crédito
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