O ESSENCIAL: Maia sinaliza deixar articulação da Previdência e Bolsonaro reage

E mais: habeas corpus de Temer, paralisia do MEC e Tim Maia no streaming
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 22 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa noite.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
Uma declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizando que pretende deixar a articulação para aprovar a reforma da Previdência provocou reações no governo e no mercado. A Bolsa de Valores caiu, o dólar subiu, e o presidente Jair Bolsonaro, em viagem ao Chile, adotou tom conciliador, comparando a crise a um “namoro”.

O que está acontecendo: Maia decidiu se afastar das negociações após se desentender com o ministro da Justiça, Sergio Moro, e ser alvo de críticas do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.

Repercussão: ao contrário de Carlos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) elogiou Maia. O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu conversa para encerrar a crise. Já o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), enfatizou que o DEM, partido de Maia, comanda três ministérios. E integrantes da equipe econômica se irritaram com a declaração de Jair Bolsonaro.

Opinião: a briga é apenas um sintoma do que anda errado na política do governo, afirma Míriam Leitão. O governo subestima problemas de articulação com o Congresso.
 
O ex-presidente Michel Temer deve permanecer na prisão ao menos até quarta-feira. O desembargador federal Ivan Athié optou por levar o pedido de habeas corpus à Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que se reunirá no dia 27. Athié também perguntou ao juiz Marcelo Bretas se ele reconsiderava a decisão de prender o emedebista.

Conheça os três desembargadores que julgarão o habeas corpus.

Também aconteceu hoje: Temer não chegou a prestar depoimento, já que seus advogados informaram que ele ficaria em silêncio. Quem falou foi o ex-ministro Moreira Franco: ele negou propina e deu sua versão sobre os fatos denunciados pelos procuradores.

Reação: advogado de Moreira Franco pediu ao Supremo Tribunal Federal que migre a investigação para a Justiça Eleitoral, baseado em recente decisão do STF.

Detalhes: o Ministério Público Federal revelou que o grupo de Temer tinha um “sistema de contrainteligência” para apagar rastros e pesquisar ações de investigadores.

Efeito colateral: Michelzinho, o filho mais novo de Temer, foi alvo de ataques em seu perfil em uma rede social após a prisão do pai. Ele tem nove anos.
Bloco do continente: Bolsonaro e representantes de sete países da América do Sul assinaram declaração que sela a criação do Prosul. O Brasil cogita formalizar saída da Unasul, criada durante o governo Lula.
Guinada na ONU: o Brasil votou a favor de livrar Israel de advertência por repressão a palestinos. A decisão, manifestada no Conselho de Direitos Humanos, na Suíça, representa uma mudança na diplomacia brasileira.
Despesas travadas: diante da fraca atividade econômica, o governo bloqueou R$ 29,7 bilhões do Orçamento e retirou expectativa de privatizar a Eletrobras. E revisou para baixo a previsão de crescimento do PIB.
Verba extra: um dia após dar posse a deputados presos, a Assembleia Legislativa do Rio autorizou cada um dos 70 parlamentares a gastar R$ 26,8 mil por mês. O impacto será de R$ 22,5 milhões por ano.
Paralisia no MEC: a demissão da terceira indicada para a Secretaria-Executiva em dez dias expôs a estagnação de projetos da Educação voltados para o ensino básico, incluindo apoio à alfabetização.
Moedas de troca: em novo capítulo da relação com Wilson Witzel, o prefeito Marcelo Crivella disse que aceita ceder o Sambódromo se o governador assumir de volta a gestão de três hospitais municipalizados.
Rodízio em presídio federal: apontado como líder de facção criminosa paulista, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três presos foram transferidos de Rondônia para Brasília.
Médium blindado: o Ministério Público finaliza a oitava denúncia contra o líder religioso João de Deus e apura se policiais civis e militares formavam uma rede de proteção para evitar acusações de vítimas.
Discos foram gravados quando o cantor fez parte da seita Universo em Desencanto, período em que se livrou de vícios e bens materiais
Essas são as principais notícias de hoje. Acompanhe, também, a edição da manhã, que reúne todas as informações para começar o dia bem informado. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
Facebook
Twitter
Instagram
Google+
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.