Prestes a iniciar a tramitação da reforma da Previdência, considerada o projeto prioritário para equilibrar as contas públicas, o governo decidiu apresentar uma segunda proposta de emenda constitucional (PEC), que deixa nas mãos do Congresso e do Executivo o controle total do Orçamento.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que enviará ao Senado o que ele chama de PEC do Pacto Federativo, que acaba com as despesas obrigatórias e as vinculações orçamentárias. A proposta tramitaria em paralelo com a da Previdência, a primeira começando pelo Senado e a outra pela Câmara.
Por que isso é importante: A desvinculação do Orçamento vinha sendo apresentada por Guedes como um "plano B" caso a reforma da Previdência fosse rejeitada. Líderes políticos temem que seja mais difícil discutir duas propostas tão complexas ao mesmo tempo.
Após cinco anos, a Operação Lava-Jato ainda tem diversos caminhos para percorrer a fim de amarrar todas as pontas soltas da corrupção. A força-tarefa pretende avançar em investigações dos últimos anos que ainda não foram aprofundadas.
O que já foi feito: Até aqui, a Operação Lava-Jato levou para a prisão líderes políticos de peso, como os ex-governadores do Rio de Janeiro Sergio Cabral e Luiz Fernando Pezão e o ex-presidente Lula, além de empresários. As investigações também recuperaram R$ 15 bilhões em acordos de leniência.
O que está sendo feito: Apenas nos dois primeiros meses deste ano foram deflagradas três operações e foi firmado um novo acordo de leniência, com a Rodonorte, concessionária de rodovias no Paraná que pertence ao Grupo CCR, que levou à redução do preço dos pedágios.
O que ainda falta fazer: Há frentes de investigação envolvendo, entre outras, a BR Distribuidora, a Usina Hidroelétrica de Belo Monte, a Transpetro e a área internacional da Petrobras.
"Eu estava na casa da minha avó, com todos na sala assistindo ao jogo do Flamengo. Me despedi e fui para o quarto dormir. Aí uma amiga minha ligou e perguntou se estava tudo bem comigo. Respondi que sim. Uns cinco minutos depois, um ex-namorado meu ligou: 'Pô, minha mãe recebeu uma mensagem aqui no telefone. Tão falando que mataram sua mãe'. Ele foi muito direto."
Em entrevista ao GLOBO, Luyara Franco fala sobre a mãe, a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 14 de março do ano passada. Ela se emocionou ao lembrar de brigas que teve com Marielle e reclamou que há muitas pessoas usando a imagem da sua mãe para "se promover". "Como é que todo mundo tá usando o nome dela e não sabe que ela tem uma filha? Não sabem a história dela. Mãe, vereadora, bissexual".
A cineasta argelina: no Rio de Janeiro para participar da Mostra de Cinema Árabe Feminino, a diretora argelina Sofia Djama lamentou, em entrevista ao GLOBO, que seu país passe por uma "quase democracia".
