O ESSENCIAL: Economia com reforma dos militares pode dificultar Previdência

E mais: queda na popularidade de Bolsonaro, passaporte diplomático, ameaça ao VLT, e Cirque du Soleil no Rio
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RIO, 21 de MARÇO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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O projeto de mudança nas aposentadorias de integrantes das Forças Armadas foi mal recebido por investidores, o que levou a Bolsa de Valores de São Paulo a fechar em queda de 1,55%. Especialistas previdenciários e analistas financeiros avaliam que a proposta de reestruturação da carreira militar — responsável por reduzir economia de R$ 97,3 bilhões para apenas R$ 10,45 bilhões em dez anos — pode atrapalhar a aprovação da reforma da Previdência. Leia os argumentos.

Calculadora do GLOBO mostra quanto tempo o militar terá de trabalhar mais para se aposentar.

Análise: sob alegação de que a caserna tem peculiaridades, militares receberam deferência do presidente Jair Bolsonaro que nenhuma outra categoria de trabalhadores mereceu, afirma Martha Beck.

Opinião: Míriam Leitão afirma que ficou mais difícil aprovar a reforma da Previdência, já que é impossível explicar, a essa altura, que o governo vai dar aumento tão grande nos soldos.

Fique atento: o governo pretende usar o projeto que dá autonomia ao Banco Central como teste para a tramitação da reforma da Previdência. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez mudanças no texto que aumentam o grau de liberdade de atuação e dão mais poder à instituição.
 
O Supremo Tribunal Federal deve julgar, nesta quinta-feira, se o compartilhamento de dados sigilosos da Receita Federal com o Ministério Público precisa ou não de aval da Justiça. A tendência é a Corte tornar rígido o processo de troca de informações.

Por que isso é importante: o julgamento é uma reação a apurações prévias da Receita sobre o ministro Gilmar Mendes e sua mulher, além da mulher do presidente do STF, Dias Toffoli. Os dois ministros consideram que é preciso fixar limites para a atuação dos auditores fiscais.

Contexto: o compartilhamento de dados permitiu o avanço das investigações da Lava-Jato. Uma eventual decisão que endureça o processo pode acentuar a crise com o MP. A tensão entre ministros e procuradores se elevou após decisão referente ao foro para crimes ligados a caixa dois e a abertura de inquérito para apurar ofensas ao STF.
 
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) corre risco de ter a operação interrompida no Rio devido a um impasse entre a prefeitura e o consórcio que opera os bondes urbanos. Segundo o presidente da empresa, Márcio Hannas, o meio de transporte pode parar em cerca de um mês.

As obras do VLT custaram cerca de R$ 1,2 bilhão, e o sistema opera há menos de três anos.

O que está acontecendo: o consórcio afirma que o o Executivo municipal acumula dívidas na ordem de R$ 110 milhões e não cumpriu ações acordadas. O prefeito Marcelo Crivella critica o contrato do serviço, assinado na gestão anterior.
Popularidade em baixa: a tática do presidente Bolsonaro de focar o início do mandato em seus apoiadores mais radicais, em vez de buscar unir o país, explica a queda de 15 pontos na sua aprovação, analisa o diretor da Sucursal de Brasília, Paulo Celso Pereira.
Faíscas na capital: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não gostou do pedido de Sergio Moro sobre análise do pacote anticrime em paralelo à reforma da Previdência. Disse que o ministro “desrespeitou” acordo entre o governo e o Congresso e “copiou e colou” projeto do antecessor.
Grande família: metade dos 229 passaportes diplomáticos emitidos a pedido do Senado são usados por cônjuges, filhos e enteados. Quem porta o documento não precisa tirar visto.
Cenários possíveis: gerou mal-estar na cúpula das Forças Armadas o tom bélico de Bolsonaro nos EUA sobre eventual intervenção americana na Venezuela. Militares com poder de decisão, no entanto, admitem que agravamento da crise pode levar a uma ação conjunta.
Infância na mira: dados compilados pela Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que, a cada hora, uma criança ou adolescente morre no Brasil por ferimentos provocados por arma de fogo.
Queda histórica: o estado do Rio registrou o menor número de homicídios nos meses de janeiro e fevereiro em 28 anos. Foram 705 casos. Só em fevereiro, houve redução de 27,7% comparado a um ano antes.
Reação parlamentar: 36 deputados estaduais assinaram moção de repúdio ao prefeito Marcelo Crivella. No centro da polêmica, está a declaração de que o Rio “é uma esculhambação completa”.
Espetáculo ‘Ovo’ reúne 50 artistas caracterizados como bichos para apresentar trama focada em valores como respeito à diversidade
No podcast da CBN, Kennedy Alencar comenta tratamento especial dados às Forças Armadas na mudança de regras previdenciárias
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