O ESSENCIAL: Renúncia na OMC e Venezuela: os principais pontos do encontro entre Bolsonaro e Trump

E mais: Previdência dos militares, CPI dos Tribunais Superiores e 'Nobel da espiritualidade'
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RIO, 19 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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Os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump discutiram a crise venezuelana, parcerias econômicas e o ingresso do Brasil em grupo de países liberais durante um encontro a portas fechadas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington. Após a reunião, eles ofereceram entrevista coletiva conjunta para explicar os temas tratados. Confira os principais pontos:

Organismos internacionais: Trump confirmou apoio à entrada do Brasil na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em troca, porém, Bolsonaro aceitou renunciar à condição privilegiada na Organização Mundial de Comercial (OMC). O presidente americano cogitou, ainda, designar o Brasil como aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Venezuela: Bolsonaro admitiu ter conversado sobre opções para a crise venezuelana, mas colocou a diplomacia em primeiro lugar. Entretanto, as declarações sinalizam uma mudança de abordagem sobre o tema: eles trataram o país como um Estado que serve de base para o narcotráfico, o que pode facilitar aceitação para uso de tropas militares.

Vistos: Trump se esquivou sobre acabar com a exigência de vistos para brasileiros, conforme fez Bolsonaro com os americanos.

Bastidores: foi o deputado Eduardo Bolsonaro, e não o chanceler Ernesto Araújo, que acompanhou o presidente no Salão Oval. A atitude repercutiu mal no Itamaraty, conta Míriam Leitão.
 
A proposta para mudar o sistema de Previdência das Forças Armadas está pronta e prevê economia de R$ 13 bilhões em dez anos, afirmou o presidente em exercício, Hamilton Mourão. Segundo ele, a alíquota de contribuição dos militares passará para 14%. O governo pretende apresentá-la ao Congresso na quarta-feira.

Por que isso é importante: a previsão de economia é menor do que a anunciada pelo secretário da Previdência, Rogério Marinho, um dia antes: R$ 92 bilhões no mesmo período.

O que foi dito: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu a compreensão dos militares sobre a situação econômica do país: “o Brasil quebrou e eles estão querendo entrar no fim da festa”.

Enquanto isso: o Congresso aguarda a apresentação da proposta sobre os militares para encaminhar o texto sobre os civis. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini, diz que já há maioria para aprová-la no colegiado.
 
Um requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Tribunais Superiores foi protocolado no Senado nesta terça-feira. Entre os fatos passíveis de investigação, o documento cita decisões dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. O autor é o senador Alessandro Vieira (PPS-SE).

O que está acontecendo: o documento foi apresentado em meio à crescente tensão entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Duas decisões do STF provocaram forte reação de parlamentares: a abertura de inquérito para apurar ofensas à Corte e a manutenção da Justiça Eleitoral como foro de processos de crimes ligados ao caixa dois.

O que foi dito: o ministro Alexandre de Moraes minimizou críticas ao inquérito que apura ameaças ao STF: “pode espernear à vontade”.
Tucano na prisão: o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi preso pela terceira vez. Agora, ele é investigado por irregularidades na construção de escolas. A decisão judicial revela que ele pagou pelo silêncio do ex-assessor que delatou “pool party” com empresários em Miami.
Corte na Educação: o sindicato dos Docentes do Ensino Superior afirma que 13.710 dos 21 mil cargos comissionados extintos pelo governo federal são ligados a instituições de ensino, em especial as universidades.
Programa de Doria: a General Motors anunciou investimento de R$ 10 bilhões em São Paulo entre 2020 e 2024. Em troca, receberá incentivos fiscais que podem chegar a 25% do ICMS. O governo nega “guerra fiscal”.
Quebra de sigilo: o adolescente suspeito de planejar um ataque a uma escola do Rio disse, em mensagens, pertencer a uma seita, com integrantes de vários estados, e chamou o atirador de Suzano de “amador”.
Ataque à carga nuclear: um grupo armado com fuzis atacou um comboio que transportava urânio enriquecido para a Usina Nuclear de Angra dos Reis. Houve troca de tiros com a Polícia Rodoviária Federal.
Deletado e irrecuperável: o MySpace, popular rede social dos anos 2000, perdeu 50 milhões de músicas publicadas pelos usuários em 13 anos. Fotos e vídeos também foram apagados. A empresa pediu desculpas.
Do tempo da URSS: o presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbaev, anunciou sua renúncia. Ele estava no poder há 30 anos, desde o fim da União Soviética.
Físico é o primeiro brasileiro a receber o Templeton, que já foi dado a Madre Teresa de Calcutá e Dalai Lama. Prêmio renderá cerca de R$ 5,5 milhões
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