O ESSENCIAL: Temer é preso pela Lava-Jato: entenda a decisão

E mais: reforma da Previdência, viagem de Bolsonaro, crise entre Witzel e Crivella e falha no Facebook
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RIO, 21 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de chefiar uma organização criminosa que atua há 40 anos e negociou R$ 1,8 bilhão em propina.

O ex-ministro Moreira Franco, João Baptista Lima Sobrinho, chamado de coronel Lima, e outras sete pessoas também foram presos. Entenda as provas citadas pela Lava-Jato.

Denominada “Descontaminação”, a operação é um desdobramento da “Radioatividade”, que investiga desvios nas obras da Usina Angra 3. A delação que motivou a ação havia sido rejeitada pela Lava-Jato de Curitiba.

O que acontece agora: Temer ficará preso na Superintendência da PF no Rio. Sua defesa já apresentou pedido de liberdade ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), e uma decisão poderia ser tomada ainda na noite desta quinta-feira.

O que se sabe: segundo procuradores, a organização criminosa monitorou agentes da Polícia Federal, forjou documentos e destruiu provas. Um depósito de R$ 20 milhões em espécie na conta da empresa do coronel Lima, identificado pelo Coaf, chamou a atenção. Na véspera da prisão, Temer foi grampeado para ser localizado.

Repercussão: o presidente Jair Bolsonaro declarou que “a Justiça vale para todos”. O vice Hamilton Mourão disse que é “muito ruim para o país” ter um ex-presidente preso. A imprensa estrangeira deu destaque à detenção.

Opinião: Ascânio Seleme avalia que a decisão de Bretas mostra que a Lava-Jato está viva. Bernardo Mello Franco diz que a prisão de Temer é um “presente de aniversário” para Jair Bolsonaro.
 
A escolha do deputado que vai relatar a proposta de reforma da Previdência foi adiada para a próxima semana pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR). A decisão deve atrasar a votação do texto, anteriormente prevista para ocorrer até o dia 4 de abril.

O que foi dito: Francischini justificou a decisão citando necessidade de esclarecimentos sobre a proposta relativa aos militares. Ele deve aguardar participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública, na CCJ.

O que está acontecendo: integrante das negociações relatou à repórter Geralda Doca que Guedes se omitiu no debate com os militares. Técnicos acreditam que o projeto que concede bonificações e adicionais às Forças Armadas será desidratado no Congresso.

Efeitos colaterais: o secretário de Previdência, Rogério Marinho, admitiu que os parlamentares podem fazer alterações nas duas propostas do governo, para civis e militares.
Aniversariante do dia: o presidente Jair Bolsonaro completou 64 anos nesta quinta-feira e divulgou vídeo do momento em que recebe um bolo de apoiadores. Ele viajou para o Chile e disse que não falará sobre Pinochet.
Não escapou de polêmica: o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, falou sobre Pinochet: disse que o ditador “teve que dar um banho de sangue” nas ruas do Chile, mas entregou resultados econômicos. A declaração foi mal recebida pelos presidentes da Câmara e do Senado chilenos.
Ofensas ao STF: o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de contas na internet dedicadas a atacar a Corte e ordenou buscas em endereços de São Paulo e Alagoas.
Desentendimento público: Wilson Witzel retirou 27 policiais militares da segurança de Marcelo Crivella, após críticas à PM. Mas um telefonema do prefeito pode fazer o governador voltar atrás.
Fim do impasse: a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio deu posse a cinco deputados que estão presos. Em 48 horas, suplentes serão convocados a assumir os mandatos.
Depoimento após 40 dias: o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, foi ouvido pela Polícia Civil, sobre incêndio no Ninho do Urubu. O clube decidiu afastar o diretor responsável pelo centro de treinamento.
Tensão na Venezuela: Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guaidó, foi preso em casa por agentes do serviço secreto venezuelano. Os EUA reagiram com ameaças ao presidente Nicolás Maduro.
Resposta do governo: em reação ao ataque que deixou 50 mortos em mesquitas, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, proibiu a venda de fuzis e outras armas longas semiautomáticas.
Nova falha na segurança: o Facebook admitiu que milhões de senhas de usuários ficaram visíveis a seus funcionários. As informações eram armazenadas em um arquivo de texto.
Medicamento é intravenoso e, por isso, agência determina aplicação apenas em centro médico. Doença afeta mais de 25% das brasileiras
Neiva Nascimento, de 43 anos, tem papel de destaque em ‘Ovo’, em cartaz no Rio. Ela assistiu ao espetáculo pela primeira vez em fita VHS nos anos 1990
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