O ESSENCIAL: Ministro da Economia admite deixar cargo se sua agenda não seguir adiante

E mais: Comissão da Anistia, base de Alcântara, negociações do Brexit e o novo filme de Rodrigo Santoro
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RIO, 27 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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 O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Um dia após desistir de audiência com deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi ao Senado explicar a proposta de reforma da Previdência. Aos senadores, disse que o principal opositor no Congresso é o próprio governo e afirmou que, se o presidente Jair Bolsonaro, os partidos e os parlamentares não aceitarem a agenda que propõe, ele estará disposto a deixar o cargo. Mas não tomará essa atitude na primeira derrota.

O ministro da Justiça Sergio Moro também falou a senadores: disse que não se opõe a que o “pacote anticrime” apresentado por ele tramite primeiro no Senado.

O que está acontecendo: a ida ao Congresso de dois dos principais ministros do governo faz parte da tentativa de melhorar a articulação política, após atritos públicos entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O que foi dito: o ministro-chefe da Casa Civil também esteve no Senado e admitiu erros na relação com o Legislativo. Já Bolsonaro atribuiu os problemas a seu estado de saúde.
 A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Foto: Jorge William
Apesar do aceno do governo ao Congresso, uma nova declaração de Jair Bolsonaro provocou dura reação de Rodrigo Maia. Em entrevista à TV Band, o presidente disse que Maia está “um pouco abalado com questões pessoais”, em referência à prisão do ex-ministro Moreira Franco, seu genro.

Réplica: Maia afirmou que Bolsonaro está “brincando de presidir o Brasil”.

Tréplica: depois, foi a vez de Bolsonaro responder: “não existe brincadeira de minha parte”.
 A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Foto: Jorge William
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, deu posse aos novos conselheiros da Comissão de Anistia, elevando de 20 para 27 o número de integrantes do colegiado. O governo quer realizar um pente-fino nas indenizações pagas às vítimas da ditadura militar. Um dos casos analisados será o da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em detalhes: entre os novos integrantes está o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, que já disse duvidar que Dilma tenha sido torturada.

O que foi dito: o chanceler Ernesto Araújo declarou, em audiência na Câmara, que não considera ter havido golpe em 1964 — o presidente Jair Bolsonaro determinou comemorações para marcar os 55 anos do levante militar, que marca o início da ditadura.

Aconteceu hoje: o Ministério Público Federal, em ao menos 18 estados, recomendou que quartéis não celebrem a data. Apesar disso, o Ministro da Defesa tornou público o texto que será lido para os militares: a mensagem fala em “transição para a democracia”.
O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Foto: Evaristo Sá/AFP
O acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos para o uso da base de Alcântara tem mecanismos para proibir a transferência de tecnologia durante as operações, salvo acordo prévio. Os termos foram divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores.

Detalhes: não há área totalmente vedada ao Brasil. Porém, enquanto os brasileiros precisarão de autorização dos EUA para entrar em áreas consideradas restritas, os americanos poderão fazer inspeções sem aviso prévio.

O Brasil não poderá usar recursos dos estrangeiros para desenvolver seu programa de lançadores. Poderá, entretanto, usar o dinheiro arrecadado para investir em seu programa espacial, exceto a produção de foguetes.
Cúpula da Educação: demitido da presidência do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues criticou o ministro Ricardo Vélez Rodríguez: “é gerencialmente incompetente”. O ministro reagiu: disse que ex-funcionário foi exonerado porque “puxou o tapete”.
Grupo pró-aborto: a ministra Damares Alves participou de ato para relançar a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. O grupo quer aprovar Estatuto da Família, Estatudo do Nascituro e PEC da Vida.
A lama e o luxo: moradores de um condomínio de luxo de Brumadinho vão receber indenização da Vale. As casas, no entanto, ficam acima da barragem que rompeu e não foram atingidas pela lama.
Planos do grupo de Witzel: no terceiro mês de gestão, o chefe da Casa Civil do Rio disse, em evento fechado no Palácio Guanabara, que o governador Wilson Witzel será presidente da República. Assista ao vídeo.
Brexit e renúncia: em reunião do Partido Conservador, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que deixará o cargo se sua proposta para a saída do Reino Unido da União Europeia for aprovada.
Recado à Rússia: ao lado da mulher de Juan Guaidó, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que militares russos precisam deixar a Venezuela e repetiu que “todas as opções estão na mesa”.
Ator conta como aprendeu o idioma em quatro semanas para protagonizar ‘O tradutor’ e seus planos de mudar a vida, até agora ‘à base do pé na estrada’
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