Um dia após desistir de audiência com deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi ao Senado explicar a proposta de reforma da Previdência. Aos senadores, disse que o principal opositor no Congresso é o próprio governo e afirmou que, se o presidente Jair Bolsonaro, os partidos e os parlamentares não aceitarem a agenda que propõe, ele estará disposto a deixar o cargo. Mas não tomará essa atitude na primeira derrota.
O ministro da Justiça Sergio Moro também falou a senadores: disse que não se opõe a que o “pacote anticrime” apresentado por ele tramite primeiro no Senado.
O que está acontecendo: a ida ao Congresso de dois dos principais ministros do governo faz parte da tentativa de melhorar a articulação política, após atritos públicos entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Apesar do aceno do governo ao Congresso, uma nova declaração de Jair Bolsonaro provocou dura reação de Rodrigo Maia. Em entrevista à TV Band, o presidente disse que Maia está “um pouco abalado com questões pessoais”, em referência à prisão do ex-ministro Moreira Franco, seu genro.
O que foi dito: o chanceler Ernesto Araújo declarou, em audiência na Câmara, que não considera ter havido golpe em 1964 — o presidente Jair Bolsonaro determinou comemorações para marcar os 55 anos do levante militar, que marca o início da ditadura.
Detalhes: não há área totalmente vedada ao Brasil. Porém, enquanto os brasileiros precisarão de autorização dos EUA para entrar em áreas consideradas restritas, os americanos poderão fazer inspeções sem aviso prévio.
O Brasil não poderá usar recursos dos estrangeiros para desenvolver seu programa de lançadores. Poderá, entretanto, usar o dinheiro arrecadado para investir em seu programa espacial, exceto a produção de foguetes.
Cúpula da Educação: demitido da presidência do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues criticou o ministro Ricardo Vélez Rodríguez: “é gerencialmente incompetente”. O ministro reagiu: disse que ex-funcionário foi exonerado porque “puxou o tapete”.
A lama e o luxo: moradores de um condomínio de luxo de Brumadinho vão receber indenização da Vale. As casas, no entanto, ficam acima da barragem que rompeu e não foram atingidas pela lama.
Planos do grupo de Witzel: no terceiro mês de gestão, o chefe da Casa Civil do Rio disse, em evento fechado no Palácio Guanabara, que o governador Wilson Witzel será presidente da República. Assista ao vídeo.
Brexit e renúncia: em reunião do Partido Conservador, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que deixará o cargo se sua proposta para a saída do Reino Unido da União Europeia for aprovada.
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