O ESSENCIAL: Temer e Moreira são denunciados, e Justiça proíbe celebração do golpe de 1964

E mais: desemprego, emendas parlamentares, agenda de Bolsonaro e brasileira premiada na ONU
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RIO, 29 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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A força-tarefa da Lava-Jato do Rio apresentou duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer, por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. Também foram acusados o ex-ministro Moreira Franco e João Baptista Lima Sobrinho, o coronel Lima.

Em detalhes: procuradores suspeitam que Temer e Moreira souberam, com antecedência, da operação que resultou em suas prisões, na semana passada. Eles identificaram uma tentativa de comunicação durante a madrugada.
 
A Justiça federal do Distrito Federal proibiu o governo de realizar atos alusivos aos 55 anos do golpe militar de 1964, que instaurou a ditadura no país. A magistrada Ivani Silva da Luz decidiu a partir de um pedido da Defensoria Pública da União.

Mais cedo, o Exército realizou um ato de 30 minutos referente ao golpe, chamado na cerimônia de “movimento cívico-militar”. Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que recomendou que o episódio fosse “rememorado”, e não “comemorado”.

Desdobramentos: a Ordem dos Advogados do Brasil e o Instituto Vladimir Herzog denunciaram Bolsonaro à Organização das Nações Unidas. O relator da ONU classificou a recomendação como “imoral e inadmissível” e pediu que o presidente reconsidere.
 Desempregados tentam se candidatar a uma vaga no mutirão do emprego realizado em São Paulo. Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
A taxa de desemprego no país subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na prática, o número de desempregados rompeu o patamar de 13 milhões de pessoas, o que não acontecia desde agosto do ano passado.

Análise: a alta era esperada porque janeiro e fevereiro são meses de dispensa de trabalhadores temporários do fim do ano. Mas ocorre em meio à redução das projeções para a economia. Há desconfiança em relação ao presente e ao futuro, o que se traduz em freio nos investimentos e contratações.
Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal
Em discurso durante seminário, ministro reclama de “esquizofrenia” de decisões conflitantes do Judiciário e sugere redução da Constituição
Emendas bloqueadas: contrariando promessa feita ao Congresso, o governo bloqueou R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares. A restrição faz parte do contingenciamento de R$ 30 bilhões.
Mais terceirizados: o Ministério da Economia endureceu regras para a realização de concursos públicos. A medida aumenta exigências para contratação de servidores de carreira e prioriza a terceirização.
Rotina presidencial: depois de cinema e churrascaria, Bolsonaro foi a uma conferência promovida por igreja evangélica. O evento era destinado exclusivamente a homens “destemidos, corajosos e honrados”.
Militar no MEC: o tenente brigadeiro do ar Ricardo Machado de Vieira foi nomeado secretário-executivo do Ministério da Educação. Ele é o quarto indicado ao cargo, que é o segundo na hierarquia da pasta.
Caça ao crime: o governador Wilson Witzel sancionou lei que garante recompensa financeira para policiais civis e militares do Rio que prenderem foragidos da Justiça.
O grupo do Doutor Bumbum: o médico Denis Cesar Barros Furtado criou uma associação para vítimas de erro hospitalar. Ele é acusado de homicídio da bancária Lilian Calixto após procedimento estético, mas alega que a morte ocorreu por falhas no hospital.
Incerteza no Reino Unido: o Parlamento britânico rejeitou, pela terceira vez, a proposta de saída da União Europeia. O governo terá duas semanas para evitar o “Brexit” sem acordo — cenário considerado provável pela Comissão Europeia. Entenda o que acontece agora.
Para reduzir a fila: Portugal abriu um Centro de Solicitação de Vistos em São Paulo. Outras quatro capitais também receberão postos semelhantes. Veja como solicitar o documento.
Pressão por renúncia: cerca de 1 milhão de pessoas protestaram em Argel, capital da Argélia, pedindo a saída do presidente Abdelaziz Bouteflika, que está no poder há 20 anos.
Para ler com calma
Márcia Braga tem 44 anos e é oficial da Marinha. Nos últimos 11 meses, atua em missão na República Centro-Africana, que vive sob conflito desde 2013
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