O ESSENCIAL: Em desafio ao governo, Câmara aprova Orçamento mais rígido

E mais: nova fronteira para Lava-Jato no Rio, denúncia contra Temer e realidade virtual no Rock in Rio
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RIO, 27 de MARÇO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Enquanto cobra mais diálogo com o governo, a Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda constitucional (PEC) que restringe o poder de gasto do Executivo. O texto aprovado torna o Orçamento impositivo, ou seja, determina como obrigatório o pagamento dos investimentos previstos. Na prática, a rigidez orçamentária pode subir de R$ 4 bilhões para R$ 5 bilhões.

A PEC precisa ser apreciada pelo Senado. Aliados de Bolsonaro tentarão segurar a votação.

Por que isso é importante: a votação mostrou a força do Congresso — o texto, que estava parado desde 2015, foi aprovado, em segundo turno, com 453 votos a favor, apenas seis contra e uma abstenção. A restrição vai contra uma das principais bandeiras do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desvincular e desindexar todas as despesas.

Opinião: a medida é um recado forte da Câmara para a equipe econômica, aprovada no dia em que Paulo Guedes desistiu de ir à Comissão de Constituição e Justiça, afirma Míriam Leitão. O ministro confirmou ida ao Senado hoje.

Reação: após a derrota, a equipe econômica já prevê fazer concessões ao Congresso em ao menos dois pontos importantes da proposta de reforma da Previdência. O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que o texto será votado até o dia 17 de abril.
 
Ao admitir ter recebido propina do Grupo Petrópolis em troca da concessão de benefícios fiscais, o ex-governador fortaleceu suspeitas de investigadores de corrupção na área fiscal do governo do Rio. O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Rio investigam se agentes fazendários blindavam devedores de ICMS.

Entenda: Cabral citou o agente fazendário Ary Ferreira da Costa Filho como um de seus operadores. Segundo o ex-governador, ele ficava com parte da propina recebida.
Fabricar tensões é mau negócio para um governante. Como ensinou Tancredo Neves, presidente tem que dar as cartas, não pode ficar o tempo todo embaralhando-as
Caso prossegue: a denúncia contra o ex-presidente Michel Temer, envolvendo entrega de mala com R$ 500 mil da JBS, desceu para a primeira instância do Judiciário.
Mais demissões no MEC: responsável pela decisão, já revogada, de adiar exame de alfabetização, o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues, foi exonerado. Ele disse que o ministro Ricardo Vélez é "gerencialmente incompetente".
Novo front: o governador Wilson Witzel pediu a Bolsonaro que o governo federal transfira para o estado a administração do Porto do Rio. Há quatro meses,  Marcelo Crivella sugeriu mudança para a prefeitura.
Falsificação no exterior: sete brasileiros foram presos na Itália por operarem um esquema ilegal de venda de cidadania. Segundo autoridades, 800 pessoas perderão o benefício, e 200 passaportes serão anulados.
Direitos autorais: a União Europeia aprovou resolução que obriga as empresas de tecnologia a pagar aos produtores de conteúdo — escritores, músicos, jornalistas e outros — para publicar suas criações.
País na escuridão: novas interrupções no fornecimento de energia elétrica levaram o governo da Venezuela a decretar feriado nacional. Nas ruas de Caracas e cidades de 17 estados, moradores relatam rotina de caos.
Tiros no Rio: dois dias após a morte de um vereador de Japeri, Júlio César Lourenço da Silva, vereador em Belford Roxo, foi baleado em ataque a tiros, junto de um sargento da Polícia Militar.
Vale vaga: o Flamengo decidiu poupar Diego e Gabriel Barbosa na primeira semifinal da Taça Rio, contra o Fluminense, que terá o time titular. O jogo, que começa às 21h30m, terá duelo de colombianos.
Obituário: morreu, aos 45 anos, o jornalista Rafael Henzel, um dos quatro brasileiros sobreviventes da queda do avião da Chapecoense, na Colômbia. Ele sofreu um infarto durante partida de futebol em Chapecó.
Festival transformará equipamento olímpico na ‘Nave’, que terá sessões imersivas de 20 minutos; público poderá ocupar pista da arena
Procura por ingressos para show da banda BTS expõe a influência dos grupos asiáticos, que têm público cativo e se envolveram em polêmicas e tragédias
No podcast ‘Momento da Política’, da CBN, colunista analisa as dificuldades que o governo enfrenta para formar base de apoio no Congresso
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