O ESSENCIAL: Economia de só R$ 10 bi e reestruturação da carreira: a reforma dos militares

E mais: avaliação de Bolsonaro, comissão do Enem, alívio na conta de luz e a dupla dos US$ 100 bi
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RIO, 20 de MARÇO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O presidente Jair Bolsonaro entregou, pessoalmente, a lideranças do Congresso, a proposta de reforma da Previdência para as Forças Armadas. O texto aumenta alíquotas pagas por militares e tempo de serviço na ativa e prevê reestruturação na carreira, com bônus e adicionais. Veja os pontos principais.

As mudanças não exigem alteração da Constituição, o que representa tramitação mais simples do que a proposta para civis.

Impacto: ajustes nas regras previdenciárias resultarão em economia de R$ 97,3 bilhões, mas a reestruturação da carreira vai gerar gastos de R$ 86,85 bilhões. O saldo é de R$ 10,45 bilhões em dez anos.

Análise: a conta não fecha, escreve Alvaro Gribel, do blog Míriam Leitão. O déficit da Previdência dos militares é de R$ 40 bilhões por ano.

Efeitos colaterais: a proposta inclui policiais militares e bombeiros, o que pode gerar redução de gastos para os estados de R$ 52 bilhões.

Repercussão: a reestruturação da carreira foi criticada no Congresso, inclusive por aliados de Bolsonaro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que um parlamentar civil relate a proposta.

O que foi dito: o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu tratamento diferente para os militares. O titular da Economia, Paulo Guedes, argumentou em favor das mudanças na carreira.
 
O governo do presidente Jair Bolsonaro é avaliado como ótimo ou bom por 34% da população, segundo pesquisa do Ibope. Outros 34% consideram a gestão regular, e 24%, ruim ou péssima.

O que está acontecendo: a avaliação positiva caiu 15 pontos percentuais desde janeiro, e a negativa subiu 13 pontos.

Outra questão do levantamento, a aprovação sobre a forma de Bolsonaro governar teve queda de 16 pontos no mesmo período.

O que isso significa: Bolsonaro tem a pior avaliação entre presidentes no início do primeiro mandato desde 1995.
 
O governo federal criou uma comissão para inspecionar questões e retirar da próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) enunciados que considere “de viés ideológico”. O objetivo é encontrar na prova ofensas a “grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais” . O Ministério da Educação nega que a medida represente censura.

Quem são: o grupo é formado por três pessoas. Gilberto Callado de Oliveira é procurador de Justiça e representa a sociedade civil. Ele organiza encontro de monarquistas e já chamou professores de “corrompidos”.

Antonio Castanheira das Neves é psicólogo e representa o Instituto Anísio Teixeira (Inep). Ele estuda valores e conteúdos que são passados aos alunos.

Marco Antonio Barroso Faria representa o Ministério da Educação e foi aluno do ministro Ricardo Vélez Rodríguez. Ele tem formação na área de Ciência da Religião.
Alívio na conta: um acordo da Agência Nacional de Energia Elétrica com bancos permitirá redução média de 3,7% na tarifa de energia. No Rio, Light e Enel já haviam aplicado reajustes e reduzirão os percentuais.
‘Proteja-o do mal’: um dos últimos compromissos de Bolsonaro nos EUA foi ao lado do pastor Pat Robertson, famoso por ter sido amigo do ex-presidente Ronald Reagan. Dono de uma rede de televisão, ele conduziu uma oração para o brasileiro: assista ao vídeo.
Reação ao presidente: depois dos EUA, Jair Bolsonaro visitará o Chile. Sebastián Piñera, mandatário do país, vai oferecer um almoço no Palácio de La Moneda, mas líderes do Congresso anunciaram boicote ao evento.
Adesão pela leitura: o governo planeja lançar a Política Nacional de Alfabetização. A minuta do decreto cita a erradicação do analfabetismo, mas não detalha como será a ajuda financeira para estados e municípios.
Prefeito versus governador: em reunião fora da agenda oficial, Marcelo Crivella disse que o Rio “é uma esculhambação completa” e os policiais “sobem o morro para pegar arrego”. (Ouça o áudio). Wilson Witzel gravou um vídeo para repudiar acusações contra a PM.
Avanço da Lava-Jato: a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão contra doleiros ligados a Sérgio Cabral. Enquanto isso, o Ministério Público Federal denunciou o ex-governador do Rio pela 29ª vez.
Milhões bloqueados: a Justiça de Minas Gerais bloqueou R$ 778,4 milhões de Thor Batista, filho de Eike Batista, e de mais seis empresas das família. A ação foi movida pelo administrador judicial da MMX.
Multa bilionária ao Google: a União Europeia aplicou penalidade de R$ 6,4 bilhões à Alphabet, que controla o serviço de buscas, por impedir competição em publicidade. É a terceira sanção nos últimos dois anos.
Fundadores da Amazon e da Microsoft, Jeff Bezos e Bill Gates  faturaram, respectivamente, US$ 20,7 bilhões e US$ 9,5 bilhões só este ano
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