O ESSENCIAL: Bolsonaro adota gesto inédito em visita ao Muro das Lamentações

E mais: vídeo pró-ditadura, reforma da Previdência, gráfica do Enem e a empresa mais lucrativa do planeta
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RIO, 1º de ABRIL de 2019
O DIA EM RESUMO
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Em viagem a Israel, o presidente Jair Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Vestindo quipá, Bolsonaro rezou no local e deixou um bilhete entre as pedras. Assista ao vídeo.

Por que isso importa: a visita representa um gesto de ruptura na política externa brasileira e é considerada uma quebra de protocolo diplomático. Foi a primeira vez que um chefe de governo ou de Estado frequentou o local sagrado para o judaísmo ao lado de um premier de Israel.

Repercussão: o Hamas, organização islâmica palestina que controla a Faixa de Gaza, condenou a atitude de Bolsonaro. O grupo também reclamou da decisão brasileira de abrir escritório de negócios em Jerusalém.

No Brasil, a abertura da unidade não deixou satisfeitos os parlamentares da bancada evangélica. O vice-presidente Hamilton Mourão declarou que é um “passo intermediário” na ideia de mudar o local da embaixada. Bolsonaro indicou que fará a transferência até o fim do mandato.
 
Apesar do apoio declarado à reforma da Previdência, líderes de partidos de centrão articulam a retirada de pontos polêmicos da proposta do governo já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nesta terça-feira, eles se reunirão com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Detalhes: estão na mira o Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos, alterações na aposentadoria rural e a proposta de tirar da Constituição regras para a Previdência.

O que foi dito: em Jerusalém, Bolsonaro mostrou confiança em aprovar a reforma até julho e negou que o regime para militares seja um entrave. Ele pretende se reunir com os líderes partidários na quinta-feira.
 
O homem que aparece no vídeo divulgado pelo Palácio do Planalto agradecendo ao Exército pelo golpe militar de 1964 é um ator profissional: Paulo Amaral. Procurado, ele disse que foi contratado no sábado “para fazer um comercial”.

O que foi dito: o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a divulgação do vídeo foi decisão do presidente Jair Bolsonaro. O Planalto não comentou a origem do vídeo.
MPF recorre contra Temer: procuradores apresentaram recurso contra a soltura do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco e de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima.
Na mira de bolsonaristas: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi alvo do grupo de 5.843 perfis do Twitter que apoiam Jair Bolsonaro e participam de ofensivas virtuais. Eles já atacaram o jornal “O Estado de S.Paulo” e a cientista política Ilona Szabó.
Política de fora: o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin estreou como comentarista de TV. No ar, falou de amor, energia da luz solar, hábitos alimentares, conselhos de sua avó e cachorrinho de estimação.
Barragens paralisadas: sem obter laudos de estabilidade, a Vale interditou dez reservatórios e vai manter fechadoas outros sete, todos em Minas Gerais. A mineradora disse que renovou o status de 80 estruturas.
Trabalho encerrado: a gráfica RR Donnelley, responsável por imprimir as provas do Enem, decretou falência. O Ministério da Educação não informou quando deverá fazer nova licitação para escolher a substituta.
Fraude certificada: o Ministério da Educação cancelou 65.173 diplomas emitidos pela Universidade Iguaçu (Unig), da Baixada Fluminense. A instituição é suspeita de chancelar irregularidades de outras faculdades.
Pânico no campus: dez pessoas ficaram feridas durante tiroteio dentro da Universidade Estadual da Paraíba. Bandidos tentaram assaltar uma agência bancária do local. Um estudante e um vigilante foram baleados.
Cúpula demitida: o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, exonerou o ministro da Defesa e comandantes militares do país. Eles são acusados de terem se omitido em um caso ocorrido durante a ditadura nos anos 1970.
Saudi Aramco, empresa de petróleo da Arábia Saudita,  divulgou um balanço financeiro pela primeira vez em quase 40 anos e revelou recorde de ganhos
A norte-americana Cecile Eledge concordou em gestar o bebê para o filho, que é gay, e o marido dele
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