De volta ao país, o presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje, pela primeira vez, com presidentes de partidos com intenção de formar uma base aliada para votar a reforma da Previdência. A agenda deve incluir, até semana que vem, nove líderes de legendas que somam 259 deputados e 53 senadores. Na lista, estão o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o ex-ministro Gilberto Kassab (DEM).
Por que isso importa: oficialmente, o governo diz que convidará os partidos a integrarem a base. Nos bastidores, há pressão para liberação de cargos no segundo e terceiro escalão. A hipótese foi admitida pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
Bastidores: os presidentes das siglas fizeram uma conferência por telefone para discutir a postura que terão diante de Bolsonaro. Eles demonstram desconfiança e cautela.
O Tribunal de Contas do Município do Rio determinou, em dezembro, que o prefeito Marcelo Crivella cobrasse dívidas de empresas de publicidade que seriam beneficiadas pela prorrogação, por mais sete anos, de contrato para explorar o mobiliário urbano da cidade. O negócio está no centro do processo de impeachment instaurado pela Câmara de Vereadores contra Crivella.
Opinião: Bernardo Mello Franco lembra que, em 2016, Crivella votou, no Senado, a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que o havia nomeado para o Ministério da Pesca. Agora, também será julgado pelo “conjunto da obra”.
Tudo indica que o pedido de adiamento de análise sobre prisão em segunda instância foi feito porque o STF está com receio de que ganhe a posição contrária, o que levaria Lula a ser solto
Em entrevista, líder socialista comenta relações com o Brasil, mas evita falar de Jair Bolsonaro. Ele rejeita referendo na Catalunha e deixa claro que não apoiará intervenção militar na Venezuela