O ESSENCIAL: Bolsonaro articula base de apoio com 9 partidos

E mais: contratos de Crivella, revisão de livros didáticos e derrota do Flamengo
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 4 de abril de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
De volta ao país, o presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje, pela primeira vez, com presidentes de partidos com intenção de formar uma base aliada para votar a reforma da Previdência. A agenda deve incluir, até semana que vem, nove líderes de legendas que somam 259 deputados e 53 senadores. Na lista, estão o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o ex-ministro Gilberto Kassab (DEM).

Por que isso importa: oficialmente, o governo diz que convidará os partidos a integrarem a base. Nos bastidores, há pressão para liberação de cargos no segundo e terceiro escalão. A hipótese foi admitida pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

Bastidores: os presidentes das siglas fizeram uma conferência por telefone para discutir a postura que terão diante de Bolsonaro. Eles demonstram desconfiança e cautela.

Aconteceu ontem: terminou em bate-boca a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ele respondeu a ofensas do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que disse que Guedes atuava como “tigrão” e “tchutchuca”. Assista ao vídeo.

E o Senado aprovou proposta que reduz o poder do governo sobre o Orçamento.
 
O Tribunal de Contas do Município do Rio determinou, em dezembro, que o prefeito Marcelo Crivella cobrasse dívidas de empresas de publicidade que seriam beneficiadas pela prorrogação, por mais sete anos, de contrato para explorar o mobiliário urbano da cidade. O negócio está no centro do processo de impeachment instaurado pela Câmara de Vereadores contra Crivella.

O que está acontecendo: além de abrir o processo, parlamentares tentam mudar a Lei Orgânica para alterar regras que definirão o eventual sucessor de Crivella. Enquanto isso, o servidor que acusou o prefeito pediu licença, alegando estar sob ameaça.

Detalhe: a denúncia contra o prefeito cita uma subsecretária da Secretaria de Fazenda que teria sido promovida de forma irregular por Crivella para a coordenadoria responsável por fiscalizar o contrato referente ao mobiliário urbano.

Opinião: Bernardo Mello Franco lembra que, em 2016, Crivella votou, no Senado, a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que o havia nomeado para o Ministério da Pesca. Agora, também será julgado pelo “conjunto da obra”.
Tudo indica que o pedido de adiamento de análise sobre prisão em segunda instância foi feito porque o STF está com receio de que ganhe a posição contrária, o que levaria Lula a ser solto
Viu isso?
Política externa: o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, sugeriu que o país tenha dois escritórios de negócios em Jerusalém, o segundo na parte oriental, para atender às nações árabes.
Golpe na escola: o ministro da Educação, Ricardo Vélez, disse que os livros didáticos de História serão revisados para “oferecer ideia verídica” e citou como exemplo o golpe militar de 1964, segundo ele, constitucional.
Concessão do verde: o Ministério do Meio Ambiente pretende passar à iniciativa privada três unidades de conservação do Rio Grande do Sul. Ambientalistas expressam ressalvas à decisão.
Vale foi avisada: a engenheira Ana Lúcia Yoda afirmou, na CPI que investiga o rompimento da barragem de Brumadinho, que a mineradora foi alertada meses antes sobre as condições da estrutura.
Ameaça viral: cientistas da Fiocruz e do Instituto Pasteur, da França, alertam para o risco de o vírus chicungunha se tornar silvestre no Brasil. Se espalhado pelas matas, ele se tornaria impossível de erradicar no país.
De volta à prisão: um mês após ser libertado, o executivo brasileiro Carlos Ghosn foi preso outra vez, em Tóquio, por novas suspeitas de sonegação financeira.
Por um voto: deputados britânicos aprovaram projeto de lei que obriga a primeira-ministra Theresa May a buscar adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia para evitar ruptura sem acordo no dia 12.
A dimensão da crise: em novo relatório, a ONG Human Rights Watch afirma que a Venezuela está sob emergência humanitária e critica a postura da ONU sobre a situação do país.
Noite amarga: com um jogador a menos, o Flamengo perdeu para o Peñarol, por 1 a 0, pela Copa Libertadores. Horas antes, uma briga entre torcedores na Praia do Leme resultou em dezenas de uruguaios detidos. Na Copa do Brasil, o Fluminense empatou com o Luverdense.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha
Em entrevista, líder socialista comenta relações com o Brasil, mas evita falar de Jair Bolsonaro. Ele rejeita referendo na Catalunha e deixa claro que não apoiará intervenção militar na Venezuela
Região do Sul do país guarda tradições intactas, tem rota que segue as estrelas e entra no roteiro gastronômico com vinícolas comandadas por mulheres
No podcast da CBN, Kennedy Alencar avalia participação do ministro da Economia na CCJ da Câmara e a reação do mercado financeiro
Essas são as principais notícias desta manhã. Acompanhe, também, a edição da noite, com o resumo do noticiário. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
Facebook
Twitter
Instagram
Google+
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.