O ESSENCIAL: Contra o crime, Moro aposta em repressão policial associada a programas sociais

E mais: base do governo, prisão em 2ª instância, processo de Temer e Museu Nacional
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RIO, 4 de ABRIL de 2019
O DIA EM RESUMO
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O ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentou seu plano de segurança pública ao presidente Jair Bolsonaro. A primeira fase prevê aumento da repressão policial e direcionamento de programas sociais do governo para áreas consideradas vulneráveis.

O que sabemos: o plano será implementado em cinco cidades com cerca de 500 mil habitantes, uma de cada região do país. Na lista, há uma capital. A União fará “contratos” com governadores e prefeitos para deixar explícito o papel de cada área e garantir compromisso para realização de tarefas determinadas. A primeira medida deve ser a identificação e cumprimento de mandados de prisão em aberto.

Efeito colateral: Moro entrou no Twitter. O ministro disse que usará a rede social para “divulgar projetos e propostas”. Ele ganhou 25 mil seguidores em menos de uma hora. E já virou meme.
 
A primeira rodada de conversas do presidente Jair Bolsonaro com o comando dos partidos resultou em declarações de apoio à reforma da Previdência e negativas de ingresso na base aliada. Líderes do PSDB, PSD e MDB disseram que não pretendem aderir ao governo. Já o DEM, que comanda três ministérios, admite que pode embarcar na administração Bolsonaro . Também foram recebidos representantes de PSD e PRB.

O que foi dito: Bolsonaro disse que não conversou sobre cargos nos encontros.

Também aconteceu hoje: um dia após a sessão tumultuada com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara voltou a se reunir para debater a Previdência e registrou novo bate-boca.

Enquanto isso, o secretário da Previdência, Rogério Marinho, defendeu a postura de Paulo Guedes. Já o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que o desgaste do ministro ocorreu por falta de articulação da base do governo.

Detalhe: após o embate com Zeca Dirceu (PT-PR), Paulo Guedes virou “tchutchuca” na Wikipedia, conta Lauro Jardim.
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, retirou da pauta do plenário, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, o julgamento sobre a prisão de condenados em segunda instância judicial. A análise, que começou no ano passado, seria retomada na próxima quarta-feira.

Por que isso é importante: o caso tem reflexo direto no processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso há um ano por se enquadrar no atual entendimento do STF. A tendência, no entanto, era a Corte mudar a interpretação da Constituição.

Análise: Toffoli mudou a pauta em meio a recentes ataques ao STF. Uma decisão favorável aos condenados em segunda instância poderia reforçar a pecha de que o Supremo é permissivo com criminosos e acirrar a guerra com a Lava-Jato.
Passaporte presidencial: o Itamaraty anunciou que Jair Bolsonaro vai visitar um grupo de países árabes aliados dos Estados Unidos ainda neste semestre. Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita estão no roteiro.
Crise na Esplanada: o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) exonerou Bruno Garschagen, assessor especial do ministro Ricardo Vélez (Educação) e ligado a Olavo de Carvalho. A chefe de gabinete do MEC também foi demitida.
Disputa interna: diretores da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos instalaram portas com controle de pessoas, que barram o acesso até do presidente do órgão a uma ala de escritórios.
Novo processo: o ex-presidente Michel Temer virou réu pela quarta vez. Ele e sua filha Maristela são acusados pelo Ministério Público Federal de São Paulo de lavagem de dinheiro em reforma de casa.
Tiros, mortes e homenagens: onze pessoas foram mortas pela Polícia Militar em Guararema (SP) ao tentar invadir agências bancárias. Jair Bolsonaro e o governador João Doria parabenizaram os policiais.
Parceria de Crivella: em meio ao processo de impeachment, o prefeito do Rio recriou duas secretarias e entregou o comando ao PP, argumentando que, “mais que um arranjo político, é um ato divino”.
Origem de tudo: o fogo que destruiu o Museu Nacional começou no auditório do primeiro andar, concluíram peritos da Polícia Federal. Eles apontaram falhas no sistema de prevenção de incêndios.
Carta à ONU: em resposta à críticas, o governo brasileiro enviou à Organização das Nações Unidas um telegrama afirmando que não houve golpe militar em 1964.
Reconhecimento histórico: pela primeira vez, a Bélgica pediu desculpas por sequestrar e forçar adoção de milhares de crianças nascidas durante o domínio colonial em Burundi, Congo e Ruanda.
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