O ESSENCIAL: Temporal deixa três mortos, e Rio vive novo dia de caos

E mais: Bolsonaro terá agenda de viagens pelo país; Guedes e Maia querem Planalto na articulação pela reforma da Previdência
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RIO, 9 de abril de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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O Rio continua em estado de crise devido às fortes chuvas que caem na cidade desde a noite de ontem e que deixaram três mortos. A orientação é que as pessoas evitem sair de casa. O governo estadual decretou ponto facultativo na Região Metropolitana do Rio. Várias vias estão interditadas e, em outras, há bolsões d'água. É a terceira grande inundação da cidade este ano. 

O que aconteceu:  duas irmãs morreram soterradas no Morro da Babilônia, no Leme, e os bombeiros ainda tentam encontrar uma terceira vítima. Um homem morreu na Gávea  na noite de ontem, ele caiu de uma moto e se afogou. Trinta e cinco sirenes foram acionadas em favelas do município. Um trecho da ciclovia Tim Maia voltou a desabar. Muitos cariocas não conseguiram voltar para casa e dormiram no trabalho, em igrejas e shoppings. 

Como está a cidade nesta manhã: as aulas foram suspensas nas escolas municipais e estaduais e também em alguns colégios particulares e faculdades. A Avenida Niemeyer, o Alto da Boa Vista e a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá estão interditados. Há trechos interditados no VLT e os trens da SuperVia operam com atrasos. 
 
O presidente Jair Bolsonaro fará, nos próximos dias, viagens a quatro regiões do país para uma série de encontros com políticos e aliados da campanha. O objetivo é divulgar novidades em programas do governo.

Bolsonaro tem compromissos marcados no Rio, no Amapá, no Amazonas, na Paraíba e em Goiás.

Contexto: a agenda positiva ocorrerá logo após a divulgação de pesquisas de opinião que atestam queda da popularidade do presidente.

O que foi dito: antes de completar 100 dias no governo, Bolsonaro admitiu possibilidade de se candidatar ao segundo mandato em 2022. Durante a campanha, ele chegou a dizer que iria propor o fim da reeleição.
 
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) prometeram trabalhar para aprovar a reforma da Previdência, mas recusam assumir o papel de articuladores da proposta do governo Jair Bolsonaro . Durante o evento "E agora, Brasil?", promovido pelo jornal O GLOBO e pelo "Valor Econômico", Maia disse que não vai ficar "levando pancada" da base do presidente Jair Bolsonaro: “Não vou ser mulher de malandro”.

Fique atento: o relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), deve apresentar hoje seu parecer. O texto tem 53 páginas.

O que deve acontecer: Maia demonstrou que colocará propostas prioritárias em votação assim que tiver a sinalização do Palácio do Planalto de que a base está organizada.
A equipe econômica acredita que a reforma da Previdência será aprovada no primeiro semestre e já tem pronta a agenda de novas propostas
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Comissão Arns: o grupo formado por juristas, intelectuais e ex-ministros de diferentes governos fará, hoje, em São Paulo, denúncias de violações de direitos humanos em dois casos desde a posse de Jair Bolsonaro, informa Bernardo Mello Franco.
Tiros pelas costas: agentes da Delegacia de Homicídios constataram que os militares atiraram, com fuzis, na traseira do veículo em que estava o músico Evaldo Rosa, morto na ação, e sua família.
Mandatos indefinidos: a Justiça do Rio suspendeu a posse de cinco deputados estaduais que estão presos preventivamente. A Assembleia Legislativa afirma que vai recorrer até amanhã.
Papel do aliado: vereadores do Rio votam hoje se o ex-secretário Paulo Messina (Pros), que reassumiu o mandato, pode participar da comissão que analisa o processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella.
Rumos do futebol: Rogério Caboclo toma posse hoje como presidente da CBF. Ele vai apresentar pacote de mudanças, que envolve a redução dos campeonatos estaduais e mudanças no comando da arbitragem.
Negócios desfeitos: com prejuízos que somam US$ 116 milhões, a Petrobras decidiu deixar suas operações no Uruguai e inicia negociação para devolver concessões de duas distribuidoras de gás natural no país.
Eleição em Israel: os israelenses vão às urnas após campanha acirrada que ameaça a continuidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, hegemônico na política local há mais de dez anos.
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