O presidente Jair Bolsonaro anunciou a deputados sua saída do PSL, sigla pela qual chegou à Presidência, e compartilhou objetivo de criar um novo partido. Será a nona legenda em sua trajetória política.
O que se sabe: a intenção é batizar o partido de Aliança Pelo Brasil e apresentar seu estatuto em reunião prevista para o dia 21. Bolsonaro espera que 30 parlamentares do PSL o acompanhem. Advogados do presidente consultaram o Tribunal Superior Eleitoral sobre possibilidade de colher assinaturas eletrônicas para o registro da sigla.
O que está acontecendo: o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) entregou pedido de desfiliação ao TSE — ele não corre risco de perder o mandato por ter sido eleito em eleição majoritária. Já os deputados do grupo bolsonarista terão de aguardar, por terem sido eleitos pelo sistema proporcional.
Reação: Luciano Bivar, o presidente do PSL, tem intensificado conversas para fundir o partido a outra sigla. Há diálogo com DEM, PROS e PSC.
Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes (Economia), o Congresso promulgou a 103ª Emenda Constitucional, com as alterações promovidas pela reforma da Previdência. As novas regras previdenciárias estão previstas para entrar em vigor nesta quarta-feira.
O que foi dito: as ausências de Bolsonaro e Guedes foram minimizadas pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu prioridade a novas pautas econômicas, como a reforma tributária. Nesta terça-feira, Guedes apresentou a parlamentares as linhas gerais da reforma administrativa.
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