O ESSENCIAL: Bolsonaro prepara anúncio de saída do PSL e criação de novo partido

E mais: pacote de medidas trabalhistas, crise política na Bolívia, temporal no Rio
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RIO, 11 de NOVEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O presidente Jair Bolsonaro pretende anunciar nesta terça-feira sua desfiliação do PSL. Ele convidou deputados do partido para uma reunião no Palácio do Planalto, na qual deve apresentar estratégias para a criação de uma sigla. Nos bastidores, a equipe de Bolsonaro busca solução para ficar com parte do fundo eleitoral do PSL e cogita, como alternativa, adotar mensalidade e “vaquinhas on-line”.

O que sabemos: o grupo do presidente prepara lançamento ainda esta semana de site e aplicativo para mobilizar apoiadores. Pelas regras eleitorais, são necessárias cerca de 500 mil assinaturas para iniciar processo de criação de partido. A equipe de Bolsonaro cogita coleta digital de assinaturas. No momento, o nome preferido para a nova legenda é “Aliança” .
 
O governo pretende gerar quatro milhões de empregos até o fim da gestão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, com um pacote de medidas para o mercado de trabalho apresentado nesta segunda-feira. A maior parte das ações terá de ser analisada pelo Congresso. Também foi lançado, por meio de decreto, um programa de qualificação profissional com o objetivo de atender a 4,5 milhões de trabalhadores, incluindo desempregados.

O que tem no pacote: as ações incluem nova modalidade de contratação de jovens com redução de encargos para empresas, possibilidade de trabalho aos domingos e feriados, cota para contratação de pessoas com deficiência, alterações na fiscalização e multas, mudança no cálculo de débitos trabalhistas, incentivo ao microcrédito e até regulamentação de lei de gorjetas.

Em detalhes: em recuo de última hora, o governo excluiu trabalhadores com mais de 55 anos do programa que reduz encargos trabalhistas para fomentar a contratação.

Análise: a medida tem potencial, mas o fôlego pode ser curto, afirmam economistas e especialistas em mercado de trabalho.
 
“Evo Morales quer o caos absoluto”, afirmou o Carlos Mesa, o principal opositor do presidente boliviano que renunciou no domingo, em entrevista ao GLOBO. Mesa ficou em segundo lugar na eleição presidencial acusada de fraude, que deu origem a uma série de protestos violentos no país. Na entrevista, Mesa diz que Morales tenta vender a narrativa de que foi forçado a renunciar por militares.

Aconteceu hoje: um dia após renunciar, Evo Morales pediu — e recebeu — asilo político no México.

O que está acontecendo: a Bolívia vive vácuo de poder e incerteza sobre quem assumirá o comando do país. A sucessão deve ser definida pelo Congresso, onde Morales mantém maioria absoluta. Nesta segunda-feira, as Forças Armadas anunciaram plano para manter o funcionamento de serviços públicos essenciais.

Repercussão: os governos de México e Uruguai denunciaram golpe de Estado na Bolívia. Rússia, Espanha, Estados Unidos e a União Europeia também se manifestaram. A Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu que a Assembleia boliviana encontre uma saída constitucional para a crise e indique novas autoridades eleitorais.

Em detalhes: Luis Fernando Camacho, líder da ala radical contra Morales, pediu ajuda do governo brasileiro este ano. Ele esteve com o chanceler Ernesto Araújo em maio.
Viu isso?
Interdições na cidade: com chuva forte, o Rio entrou em estágio de atenção no final da manhã. Há registros de deslizamentos, queda de árvores e ruas alagadas. Veja lista das vias afetadas.
Mais dinheiro: o governo pedirá ao Congresso liberação de crédito extra para emendas parlamentares em troca de apoio à reforma da Previdência.
Mamaço: cerca de mil mães se reuniram para amamentar seus filhos no Museu de Arte Moderna, no Rio, em defesa do aleitamento materno.
Protestos em Hong Kong: um manifestante foi baleado e outro queimado vivo. Greve geral foi convocada.
Após decisão do Supremo na semana passada, parlamentares querem mudar Constituição para antecipar prisão de condenados
Pesquisas verificaram que indicadores de saúde do coração se deterioram da mesma maneira que no cigarro convencional
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