O ESSENCIAL: Brasil e China se aproximam e podem negociar área de livre comércio

E mais: Venezuela, alta do dólar, negros na universidade, morte de criança no Rio
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RIO, 13 de NOVEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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Em ato que marca aproximação econômica com a China, o presidente Jair Bolsonaro assinou nove acordos e memorandos de intenções com o presidente Xi Jinping no primeiro dia da 11ª reunião dos líderes dos Brics , o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Bolsonaro também teve encontro bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, mas não houve declaração conjunta após a reunião. Em paralelo, o ministro Paulo Guedes (Economia) revelou que Brasil e China discutem a criação de uma área de livre comércio.

O que sabemos: a ideia partiu dos chineses, e as negociações estão em estágio inicial. O fluxo de comércio entre os dois países chega a US$ 100 bilhões por ano. A abertura comercial depende do avanço de reformas no país, e a equipe brasileira trabalha com dois objetivos: expandir o volume vendido e aumentar o valor agregado da pauta exportadora.
 
A disputa política na Venezuela chegou à embaixada do país em Brasília. Apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente venezuelano e reconhecido pelo Brasil, invadiram o prédio durante a manhã. Um grupo favorável ao presidente Nicolás Maduro reagiu com um cordão de isolamento em frente ao imóvel. Houve confusão, e ao menos uma pessoa foi presa. Os invasores deixaram o local no início da noite.

Reação: o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, responsabilizou o governo de Jair Bolsonaro. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) chamou de “inescrupuloso e leviano” quem tenta associar o Planalto ao episódio.

Nas redes sociais, Bolsonaro repudiou a invasão à embaixada. Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que “ao que parece está sendo feito o certo, o justo”.

Por que isso importa: apesar de haver versões divergentes sobre o que de fato ocorreu na embaixada, a invasão irritou o governo brasileiro. O episódio aconteceu no primeiro dia do encontro dos Brics. No grupo, apenas o Brasil reconhece Guaidó como presidente da Venezuela.
 
Pela primeira vez, em 2018, alunos negros se tornaram maioria nas universidades públicas do país, mostra pesquisa do IBGE. A nova configuração foi atribuída pelo instituto ao sistema de cotas, usado desde 2012, e a programas de acesso ao ensino superior, como o Fies e o Prouni. Especialistas acrescentam outras medidas, como a proliferação de pré-vestibulares comunitários e a isenção de taxa de inscrição para pobres.

Em paralelo: negros são a principal vítima de homicídios no Brasil, indica o IBGE. Em 2017, a taxa de violência letal entre jovens pretos ou pardos foi de 98,5%; entre jovens brancos, foi de 34%.

Opinião: a política de cotas coloriu o ensino superior, mas a luta por direitos está longe do fim, afirma Flávia Oliveira. “Negros são maioria no desemprego, ganham salários menores e têm três vezes mais chances de morrerem assassinados”.
Viu isso?
Mercado: o dólar fechou o dia a R$ 4,185, a segunda maior cotação da História. Alta é atribuída à frustração com guerra comercial e à instabilidade política da América Latina.
Violência: Ketellen Gomes, de 5 anos, foi morta em frente a uma escola no Rio. É a sexta criança a morrer baleada na cidade este ano.
Fator onda: o Ministério Público do Rio pediu absolvição de 15 pessoas denunciadas pela queda da ciclovia Tim Maia, em São Conrado.
Rota de polêmicas: a Justiça do Rio manteve a cobrança de pedágio da Linha Amarela.
Sem fronteiras: petrolífera boliviana avisou à Petrobras e à empresa Argentina sobre possíveis problemas no fornecimento de gás natural.
Apelo contra o caos: após invasão a quartéis e madrugada de violência, o presidente do Chile defendeu três pactos para pôr fim à crise.
Impeachment: Trump manteve contatos “irregulares” com a Ucrânia, afirmou diplomata no primeiro dia de depoimentos transmitidos ao vivo.
Jennifer Brandon, oceanógrafa
Em entrevista ao GLOBO, pesquisadora com PhD pela Universidade da Califórnia explica o que são os microplásticos e suas ameaças à saúde humana e aos animais
Maré alta elevou nível da água a 1,87 metro e alaga pontos turísticos da cidade italiana. Moradores temem efeitos de mudanças climáticas
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