Oito dias depois de apresentar a proposta para reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro admitiu a possibilidade de alterar um dos pontos principais do texto. Ele disse que está disposto a reduzir de 62 anos para 60 a idade mínima para aposentadoria de mulheres. Também disse ser possível mudar as regras para pensão por morte e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda.
Análise: Bolsonaro enfraqueceu a proposta do ministro Paulo Guedes e antecipou concessões ao Congresso antes mesmo que o texto começasse a ser esmiuçado, afirma Martha Beck.
O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 1,1% em 2018, o mesmo patamar registrado no ano anterior. Esse percentual corresponde, em valores correntes, a R$ 6,8 trilhões. O PIB per capita chegou a R$ 32.747.
O que significa: o resultado mostra que a economia está no mesmo patamar do primeiro semestre de 2012. E deixa o Brasil na 40ª posição em ranking de 42 países sobre a evolução do PIB.
O que está acontecendo: o Sambódromo tem problemas de manutenção em áreas de circulação de pessoas. Alguns foliões levaram choques elétricos durante ensaios técnicos.
Palavras de delatores: a OAS usou contratos falsos em sete países para gerar recursos e pagar propina e caixa dois no Brasil e no exterior. O esquema também envolveu um banco brasileiro — a instituição teria participado como intermediária de repasse a políticos do MDB.
Data para o megaleilão: o governo marcou para outubro a realização da concorrência de campos de petróleo no pré-sal e definiu áreas e critérios para a licitação. A arrecadação é estimada em R$ 100 bilhões.
Durante café da manhã com um grupo restrito de jornalistas, diz que passou a filtrar declarações de Carlos Bolsonaro. Este mês, o filho do presidente chamou o ex-ministro Gustavo Bebianno de mentiroso e instaurou crise no Palácio do Planalto
Essas são as principais notícias de hoje. Acompanhe, também, a edição da manhã, que reúne todas as informações para começar o dia bem informado. Inscreva-se aqui.
A proposta do governo para a Previdência limita as gratificações de servidores no cálculo do valor da aposentadoria. A medida terá maior impacto sobre o funcionalismo dos estados e municípios. Três grupos distintos serão atingidos pela regra.
Exemplos: servidores que aumentam carga horária no fim da carreira para engordar o valor da aposentadoria deixariam de receber benefício maior. Funcionários públicos que exercem cargos de confiança também teriam restrição na soma dos valores.
Principal articulador da reforma da Previdência no Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende um pacote de ajuda financeira aos estados como contrapartida para o apoio dos governadores. Em entrevista ao GLOBO, Maia diz que há quatro pontos do texto enviado ao Parlamento que mais mobilizam os parlamentares.
Num país cercado de urgências, o governo tem extensa lista de polêmicas inúteis. Perde tempo com elas, quando as atenções deveriam estar em questões sérias que temos que superar para construir o futuro
Viu isso?
Fim do ciclo de prejuízos: após quatro anos, a Petrobras voltou a registrar lucro: foram R$ 25,8 bilhões em 2018. A estatal atribui o resultado à melhora dos resultados operacional e financeiro.
Inspeção na Receita: o Tribunal de Contas da União vai apurar se houve irregularidades em investigações sobre os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, e Isabel Galotti, do STJ — ela é casada com um ministro do TCU.
O nome dela é Joice: escolhida líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann faz sucesso nas redes sociais, brigou com um dos filhos do presidente e escreveu livro sobre Sergio Moro. Ao repórter Thiago Herdy, ela diz que é um “trator com cérebro”.
Alunos vão confrontar ministro: estudantes já reuniram 50 vídeos sobre problemas em escolas para enviar ao Ministério da Educação. É uma reação à determinação de filmar alunos cantando o hino nacional. Na quarta, a pasta desistiu da orientação alegando “razões técnicas”.
Caso dos eleitos presos: a Alerj vota nesta quinta se muda o regimento para permitir que seis deputados que estão na prisão tomem posse até o final da legislatura, no início de 2023, caso sejam liberados pela Justiça.
Cortes no Rio: o secretário de Cultura do estado, Ruan Lira, diz ter economizado mais de R$ 1 milhão ao cortar pela metade a folha salarial da pasta, incluindo funcionários fantasmas.