O ESSENCIAL: Queda de avião mata jornalista Ricardo Boechat

E mais: Flamengo, Bolsonaro, Previdência, Venezuela e Grammy 2019
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RIO, 11 de fevereiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa noite.

Estas são as principais notícias do dia.
A queda de um helicóptero no início da tarde em São Paulo provocou a morte do jornalista Ricardo Boechat e do piloto Ronaldo Quattrucci. Eles voavam de Campinas, onde Boechat participou de uma palestra, para a capital paulista — participantes do evento divulgaram vídeos dos últimos momentos do jornalista.

Dono de uma trajetória que começou na década de 1970, Boechat era apresentador de televisão e rádio do Grupo Bandeirantes. Ele também trabalhou no GLOBO e venceu três prêmios Esso, então o mais importante da profissão. Veja fotos de sua carreira.

O que se sabe: depois de percorrer 65 quilômetros, o piloto tentou fazer um pouso de emergência na rodovia Anhanguera quando o helicóptero foi atingido por um caminhão (Assista ao vídeo). A aeronave não tinha autorização para transportar passageiros.

Repercussão: o presidente Jair Bolsonaro, autoridades e amigos lamentaram a morte de Boechat. A mulher do jornalista, Veruska Seibel Boechat, divulgou texto nas redes sociais.

Despedidas: Míriam Leitão, Ancelmo Gois, Joaquim Ferreira dos Santos e Ascânio Seleme escrevem sobre Boechat.
O Flamengo vai se responsabilizar pelo incêndio em seu centro de treinamento e pela morte dos dez jogadores das categorias de base. O clube confirmou a autoridades que o alvará do local está vencido. 

O que aconteceu hoje: representantes do clube participaram de reunião com Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, prefeitura do Rio e o Ministério Público. O MP do Trabalho anunciou que fiscalizará outros centros de treinamentos do estado. Nesta segunda-feira, cinco jovens foram enterrados

Enquanto isso, o elenco profissional voltou a treinar, em silêncio. Depois, parte da equipe visitou dois sobreviventes no hospital. O jovem Cauan Emanuel, de 14 anos, foi o primeiro sobrevivente a deixar a unidade de saúde.

Entenda: três especialistas em prevenção de incêndio suspeitam que faltavam disjuntores no alojamento

Outro caso: um incêndio atingiu o alojamento do Bangu e deixou três pessoas feridas.
Mineradoras que possuem barragens construídas com a técnica de alteamento a montante, como a de Brumadinho, terão de realizar inspeções diárias da estrutura. A determinação foi aprovada pela Agência Nacional de Mineração. 

Entenda: segundo a agência, o país tem 88 barragens nesse modelo. O resultado das inspeções deverá ser enviado para um sistema integrado de segurança. As empresas têm até 30 de abril para instalar sirenes de alerta.

O que foi dito: o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, criticou a decisão de liberar recursos do FGTS para vítimas da lama de rejeitos em Brumadinho.
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Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, defende que o Brasil precisa de uma “perestroika” (processo de abertura política da União Soviética nos anos 1980), com reformas de livre mercado
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Estudo para Previdência: o governo pretende elevar a idade mínima para aposentadoria conforme o aumento da expectativa de vida. Assim, driblaria a necessidade de promover novas alterações na lei no futuro.
Bolsonaro tem melhora: o presidente apresentou evolução no quadro de pneumonia e recebeu alta da unidade de terapia semi-intensiva do Hospital Albert Einstein.
Apoio de classe: a Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou pesquisa que mostra que a maior parte dos juízes do país está de acordo com duas das 14 propostas apresentadas pelo ministro Sergio Moro.
Estado das escolas: na volta às aulas, alunos da rede municipal do Rio encontraram, em parte das 1.539 unidades, lixo acumulado na porta e instalações destruídas
Ajuda na fronteira: a oposição venezuelana anunciou que o Brasil aceitou abrir um centro de armazenamento para auxílio humanitário em Roraima. Enquanto isso, assessores de Nicolás Maduro discutem planos para eventual fuga.
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