O ESSENCIAL: Países vizinhos descartam intervenção na Venezuela

E mais: previdência para militares, confissão de Cabral e a carta do ministro da Educação
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RIO, 26 de FEVEREIRO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Alfonso Cuarón recebe o Oscar de melhor filme estrangeiro por
Os países do Grupo de Lima rejeitaram a ideia de uma ação militar externa contra o presidente Nicolás Maduro na Venezuela. Um comunicado com 18 pontos foi divulgado: ele reitera a opção por uma transição pacífica para um governo democrático no país, pede sanções diplomáticas e apela a aliados do regime venezuelano.

Por que isso é importante: o Brasil foi um dos países que reforçaram essa posição. O grupo adota linha divergente da que vinham defendendo os Estados Unidos, que dizem que "todas as opções estão sobre a mesa".

Opinião: José Casado analisa como o governo de Jair Bolsonaro se divide entre uma saída política para a crise e o alinhamento com os EUA. Míriam Leitão afirma que o fracasso da entrega de ajuda pressiona pela adoção da via diplomática, mas o Brasil perdeu sua capacidade de diálogo.

No local: o GLOBO entrou na trilha por onde venezuelanos cruzam a fronteira com o Brasil e conta os perigos das rotas clandestinas.
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A carta enviada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, a diretores escolares provocou reação em lideranças da esquerda e da direita política. O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que vai acionar o Ministério Público Federal. O movimento Escola Sem Partido criticou a postura do governo e a comparou à gestão do PT. E o Senado pretende inquirir o ministro nesta terça-feira.

O que está acontecendo: Vélez Rodríguez quer que seja lido nas escolas um texto com slogan de campanha de Jair Bolsonaro. E pediu que os alunos sejam filmados cantando o hino nacional. Educadores apontaram contradição do governo, que prega combate à “doutrinação ideológica”.

Opinião: a circular enviada pelo ministro é típica de ditaduras, e sua receita já foi usada no regime militar e no Estado Novo, afirma Bernardo Mello Franco.
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A proposta do governo para alterar a Previdência dos militares inclui concessões como manter a paridade e a integralidade aos militares. Além disso, as Forças Armadas querem que o projeto seja acompanhado de uma reestruturação da carreira.

Entenda: a paridade garante aos militares da reserva o mesmo reajuste salarial dos ativos. A integralidade assegura o último salário da carreira.

O que deve mudar: o tempo de permanência deve subir de 30 para 35 anos, e a alíquota de contribuição, de 7,5% para 10,5%, progressivamente. Está em estudo a criação de um novo posto na carreira para graduados e oficiais.

Outro ponto: a PEC sobre a Previdência para civis já enviada ao Congresso abre caminho para que benefícios como o vale-refeição sejam incluídos no cálculo de contribuição para o INSS.
Aplicativo do GLOBO simula as regras propostas por Bolsonaro para o setor privado e funcionalismo público; mais de 1,7 milhões de testes já foram feitos
Viu isso?
Cabral confessa: pela primeira vez, o ex-governador do Rio admitiu que recebeu propina de obras e contratos do governo. Ele apontou seu chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, como coordenador dos esquemas. A confissão é uma tentativa unilateral de reduzir a pena, explica Chico Otavio.
Multiplicação dos santinhos: dez candidatas do PRB receberam R$ 4,5 milhões do partido e imprimiram 18,6 milhões de panfletos em empresas que, em diversos casos, eram ligadas a dirigentes locais da sigla. Elas receberam entre 161 e 3.158 votos.
Novo rico: o PSL alugou um duplex, com 13 salas, em prédio de luxo de Brasília para instalar sua nova sede. O aluguel custará R$ 47,3 mil mensais. O partido recebe R$ 110 milhões anuais do fundo partidário.
O currículo de Carlos Bolsonaro: prolixo nas redes sociais, o vereador do Rio é comedido na tribuna da Câmara Municipal. Desde 2014, se inscreveu para discursar apenas três vezes — a última foi em 2015.
Calotes diários: cerca de 74 mil viagens deixam de ser pagas no sistema de BRT do Rio a cada dia. Os usuários pulam catracas ou entram na plataforma caminhando nas pistas exclusivas dos ônibus.
Maioria em Cuba: 86,8% dos cubanos votaram a favor de uma nova Constituição. O texto ratifica o socialismo como “irrevogável”, mas abre a economia da ditadura ao mercado e à propriedade privada.
Para não estourar o orçamento: após transferências milionárias no início do ano, o Flamengo vendeu o atacante Henrique Dourado para China e vai receber R$ 16,8 milhões.
Major Olímpio, senador
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