O ESSENCIAL: Bolsonaro admite reduzir idade mínima de mulheres na reforma da Previdência

E mais: PIB em 2018, incerteza no Sambódromo, condenação de Paulo Preto, e Igreja Católica na Lava-Jato
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RIO, 28 de fevereiro de 2019
O DIA EM RESUMO
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Oito dias depois de apresentar a proposta para reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro admitiu a possibilidade de alterar um dos pontos principais do texto. Ele disse que está disposto a reduzir de 62 anos para 60 a idade mínima para aposentadoria de mulheres. Também disse ser possível mudar as regras para pensão por morte e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda.

Repercussão: a declaração de Bolsonaro influenciou na queda da Bolsa de Valores de São Paulo, também impactada pelo resultado do PIB. Depois da afirmação, o Ministério da Economia divulgou nota defendendo a reforma como “fundamental” para a retomada do crescimento econômico.

Análise: Bolsonaro enfraqueceu a proposta do ministro Paulo Guedes e antecipou concessões ao Congresso antes mesmo que o texto começasse a ser esmiuçado, afirma Martha Beck.

Em detalhes: o governo quer antecipar o pagamento do BPC, mas com um valor menor. A proposta, no entanto, é criticada até por aliados, e parlamentares demonstram desejo de alterá-la. Em evento do GLOBO, o secretário da Previdência defendeu a regra. A medida pode gerar economia de R$ 28,7 bilhões em dez anos.
 
O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 1,1% em 2018, o mesmo patamar registrado no ano anterior. Esse percentual corresponde, em valores correntes, a R$ 6,8 trilhões. O PIB per capita chegou a R$ 32.747.

O que significa: o resultado mostra que a economia está no mesmo patamar do primeiro semestre de 2012. E deixa o Brasil na 40ª posição em ranking de 42 países sobre a evolução do PIB.

O que aconteceu: o setor de serviços se destacou, e a indústria registrou recuperação. Mas a construção civil permanece no campo negativo, com a quinta queda anual seguida.

Opinião: em vídeo, Míriam Leitão diz que o desempenho é inaceitável.
 
Na véspera do início dos desfiles de escolas de samba, o Ministério Público pediu a interdição do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, palco do carnaval do Rio. Promotores afirmam que o local não tem certificado do Corpo de Bombeiros e demandam urgência à Justiça. Há 15 dias, o GLOBO denunciou a falta do documento.

O que está acontecendo: o Sambódromo tem problemas de manutenção em áreas de circulação de pessoas. Alguns foliões levaram choques elétricos durante ensaios técnicos.

Outro caso: a Polícia Militar derrubou uma determinação que podia impedir blocos tradicionais, como o Barbas e a Orquestra Voadora, de desfilar.
Palavras de delatores: a OAS usou contratos falsos em sete países para gerar recursos e pagar propina e caixa dois no Brasil e no exterior. O esquema também envolveu um banco brasileiro — a instituição teria participado como intermediária de repasse a políticos do MDB.
Na conta do Judiciário: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a proliferação de candidaturas laranjas de mulheres é consequência de decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre o financiamento público.
Data para o megaleilão: o governo marcou para outubro a realização da concorrência de campos de petróleo no pré-sal e definiu áreas e critérios para a licitação. A arrecadação é estimada em R$ 100 bilhões.
Paulo Preto é condenado: o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, foi sentenciado a 27 anos e oito dias de prisão na primeira condenação obtida pela Lava-Jato em São Paulo.
Acusado de extorsão: suposto consultor de segurança do governador Wilson Witzel foi preso. Policial civil, Flavio Pacca já havia sido homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj.
Visita de Guaidó: em Brasília, o líder da oposição venezuelana pregou apoio a “todos os mecanismos que levem a eleições livres” no país. A seu lado, Bolsonaro prometeu respeito à tradição diplomática e concluiu: “Deus é brasileiro e venezuelano”.
Acusações em Israel: o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu será denunciado por corrupção, a pouco mais de um mês para as eleições locais. Antes disso, o país receberá a visita de Jair Bolsonaro.
Ruídos: a cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, terminou antes do previsto, sem acordo e com explicações contrárias.
Escolhidos por Tite: Vinícius Júnior é o mais novo jogador de linha a ser chamado para a seleção brasileira desde 2011. A convocação é mais do que justa, afirma o editor de Esportes, Márvio dos Anjos. Confira a lista.
Jair Bolsonaro, presidente
Durante café da manhã com um grupo restrito de jornalistas, diz que passou a filtrar declarações de Carlos Bolsonaro. Este mês, o filho do presidente chamou o ex-ministro Gustavo Bebianno de mentiroso e instaurou crise no Palácio do Planalto
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