O ESSENCIAL: Rio demorou a emitir alerta sobre chuva forte; incêndio no Flamengo deixa mortos

E mais: Novo alerta em barragem, Lula, agenda do governo, apelo de governadores, Woody Allen e o chope mais gelado do Rio
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RIO, 8 de FEVEREIRO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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A prefeitura do Rio demorou a emitir o alerta para o temporal que espalhou caos pela cidade mesmo tendo condições tecnológicas para identificar chuvas fortes. O município possui radar meteorológico com alcance de 250 quilômetros, que é a distância entre o Rio e Paraty — a cidade da Costa Verde registrou tempestade três horas e meia antes de a Defesa Civil enviar o primeiro alerta, sobre chuvas “ocasionalmente” fortes.

Por que isso é importante: um alerta mais efetivo poderia ter antecipado a mobilização de equipes de emergência para a retirada de pessoas de áreas propícias a deslizamento e interditado vias conhecidas pela vulnerabilidade de suas encostas, como a Avenida Niemeyer.

Consequências: quase 24 horas após o início da chuva, cerca de 68 mil famílias continuavam sem luz no Rio.

Em detalhes: em quatro anos, os investimentos para conter enchentes e encostas caíram 70% — cerca de R$ 455 milhões. Sete falhas contribuíram para agravar os efeitos da tempestade.

Reação: o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, classificou a situação como "inédita" e disse que a chuva que caiu só ocorre a cada 120 anos.

Tragédia no Flamengo: e a chuva não foi a única tragédia no Rio. Um incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, deixou dez mortos, de acordo informações iniciais dos Bombeiros. 
Em depoimento à Polícia Federal, o geólogo César Augusto Paulino Grandchamp, funcionário da Vale, admitiu que foi informado de uma anormalidade na leitura de um equipamento que media a pressão na barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, 15 dias antes do rompimento. Ele disse ainda que a mineradora vinha realizando detonações próximo à estrutura.

Por que isso importa: a Vale afirma que não havia problemas na barragem. Em setembro, a empresa alemã TÜV SÜD, que atestou a segurança do local, fez recomendações à mineradora: uma delas era proibir detonações nas proximidades.

Reação: a Vale disse que instalou drenos e que não houve registro de aumento do nível da água na seção principal da barragem.

Repercussão: senadores protocolaram requerimento para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as responsabilidades pelo rompimento da barragem.

Buscas: 157 mortes já foram confirmadas, e 182 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.

Novo alerta: nesta madrugada, cerca de 500 pessoas foram evacuadas das proximidades de uma barragem da Vale em Minas, depois que uma empresa se negou a atestar a estabilidade da estrutura. Até sirenes foram acionadas.
No fim de janeiro, Crivella prometeu que a ciclovia Tim Maia não cairia ‘nunca mais’. A palavra do prefeito teve validade de 12 dias
Viu isso?
Lula sabia que seria alvo: o ex-ministro Antonio Palocci disse, em depoimento, que o ex-presidente teve informações antecipadamente sobre a 24ª fase da Lava-Jato. É a etapa da condução coercitiva de Lula.
Frota nomeia personal trainer: deputado pelo PSL, partido de Bolsonaro, Alexandre Frota nomeou o amigo Jean Carlos Pereira Nunes como secretário parlamentar na Câmara. O salário mensal é de R$ 6.636.
Equipe do governo é ameaçada: o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) afirmou, em reunião, que integrantes da administração federal sofreram intimidações em visita ao Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio. Ele diz que há indícios de atuação de milícias no local.
Apelo aos ministros: oito secretários estaduais de Fazenda enviaram carta ao presidente do STF  pedindo que a Corte considere constitucional a regra que permite a redução da jornada e do salário do servidor. 
Como superar o bloqueio: a oposição venezuelana pretende usar passagens informais e empresas privadas para driblar a ação do governo Nicolás Maduro e receber ajuda humanitária. 
Batalha jurídica: Woody Allen processa a Amazon por romper contrato de quatro filmes, usando como motivação denúncias de abuso sexual feitas por sua filha. O cineasta pede US$ 68 milhões.
Ciro Gomes, ex-ministro
Reação ao ser chamado de corrupto durante evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Salvador
Crônica do escritor sobre enchentes no Rio tornou-se viral na internet na quinta-feira, após temporal na cidade
Equipe do RioShow leva um técnico a dez bares de tradição da cidade e oferece um roteiro por opções ‘abaixo de zero’
No podcast da CBN, Kennedy Alencar analisa a decisão do presidente da Câmara de dar prioridade à reforma da Previdência, e não ao pacote anticrime 
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