A prefeitura do Rio demorou a emitir o alerta para o temporal que espalhou caos pela cidade mesmo tendo condições tecnológicas para identificar chuvas fortes. O município possui radar meteorológico com alcance de 250 quilômetros, que é a distância entre o Rio e Paraty — a cidade da Costa Verde registrou tempestade três horas e meia antes de a Defesa Civil enviar o primeiro alerta, sobre chuvas “ocasionalmente” fortes.
Por que isso é importante: um alerta mais efetivo poderia ter antecipado a mobilização de equipes de emergência para a retirada de pessoas de áreas propícias a deslizamento e interditado vias conhecidas pela vulnerabilidade de suas encostas, como a Avenida Niemeyer.
Reação: o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, classificou a situação como "inédita" e disse que a chuva que caiu só ocorre a cada 120 anos.
Tragédia no Flamengo: e a chuva não foi a única tragédia no Rio. Um incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, deixou dez mortos, de acordo informações iniciais dos Bombeiros.
Por que isso importa: a Vale afirma que não havia problemas na barragem. Em setembro, a empresa alemã TÜV SÜD, que atestou a segurança do local, fez recomendações à mineradora: uma delas era proibir detonações nas proximidades.
Reação: a Vale disse que instalou drenos e que não houve registro de aumento do nível da água na seção principal da barragem.
Buscas: 157 mortes já foram confirmadas, e 182 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.
Novo alerta: nesta madrugada, cerca de 500 pessoas foram evacuadas das proximidades de uma barragem da Vale em Minas, depois que uma empresa se negou a atestar a estabilidade da estrutura. Até sirenes foram acionadas.
Equipe do governo é ameaçada: o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) afirmou, em reunião, que integrantes da administração federal sofreram intimidações em visita ao Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio. Ele diz que há indícios de atuação de milícias no local.
Apelo aos ministros: oito secretários estaduais de Fazenda enviaram carta ao presidente do STF pedindo que a Corte considere constitucional a regra que permite a redução da jornada e do salário do servidor.
Como superar o bloqueio: a oposição venezuelana pretende usar passagens informais e empresas privadas para driblar a ação do governo Nicolás Maduro e receber ajuda humanitária.
Batalha jurídica: Woody Allen processa a Amazon por romper contrato de quatro filmes, usando como motivação denúncias de abuso sexual feitas por sua filha. O cineasta pede US$ 68 milhões.