A campanha de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Senado teve como uma de suas tesoureiras a irmã de dois milicianos presos desde agosto. Valdenice de Oliveira Meliga tinha procuração assinada pelo parlamentar para administrar gastos da candidatura e assinou cheques usados na disputa.
Um dos cheques foi destinado à empresa de contabilidade de outra funcionária de Flávio, Alessandra Cristina de Oliveira. Ela era responsável por distribuir recursos do partido e, portanto, recebeu de volta parte do dinheiro. O caso foi revelado pela revista “Isto É”.
O que se sabe: Valdenice é irmã de Alan e Alex Rodrigues de Oliveira (na foto, com Flávio e o presidente Jair Bolsonaro). Eles chegaram a participar de atos da campanha de Flávio antes de serem presos.
O que foi dito: Flávio afirma que Alan e Alex são policiais militares e a informação de que são milicianos é uma “tentativa de denegrir sua imagem”.
Por que isso é importante: Flávio Bolsonaro também empregou a mãe e a mulher do policial Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado por promotores como chefe de milícia na Zona Oeste do Rio.
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