O ESSENCIAL: Lula é condenado pela segunda vez na Lava-Jato

E mais: Brumadinho, Abin, 'drogômetros', pânico na Avenida Brasil, Oscar e os super-ricos
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RIO, 6 de fevereiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa noite.

Estas são as principais notícias do dia.

Boa leitura!
Um ano e meio após a sentença do então juiz Sergio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser condenado em processo da Lava-Jato. A decisão proferida pela juíza Gabriela Hardt estabelece 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Leia os argumentos da magistrada.

Entenda: Lula foi considerado culpado por aceitar reformas no sítio de Atibaia (SP) feitas por Odebrecht e OAS com dinheiro de propina decorrentes de contratos da Petrobras.

O processo também rendeu ao empresário Emílio Odebrecht sua primeira condenação na investigação. Por ter acordo de delação premiada, ele foi condenado a três anos e três meses de reclusão em regime semiaberto.

O que pode acontecer: o ex-presidente está preso desde abril do ano passado pelo caso do tríplex do Guarujá e deve recorrer da nova sentença. Lula ainda tem chance de ser transferido para o regime semiaberto ou prisão domiciliar pelo Supremo Tribunal Federal. Entenda por quê.

Há um terceiro processo na Justiça de Curitiba, que apura irregularidades na compra de um imóvel para o Instituto Lula. Listamos perguntas e respostas que explicam a terceira ação penal.

Reação: políticos do PT e da oposição comentaram, nas redes sociais, a nova condenação. O ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) disse que Lula enganou a nação. O deputado Eduardo Bolsonaro defendeu a extinção do PT. O ministro Sergio Moro (Justiça) foi breve: “sem comentários”.

Opinião: Ascânio Seleme afirma que a estratégia de divulgar grito de liberdade para a Lula perde, agora, boa parte do sentido.
Um funcionário da Vale e um engenheiro da empresa alemã TÜV SÜD disseram a investigadores que a mineradora tinha conhecimento de problemas na barragem da Mina do Feijão, que rompeu em Brumadinho (MG). Ao menos um diretor da Vale foi informado sobre irregularidades em uma drenagem feita em junho do ano passado.

O que se sabe: a Polícia Federal encontrou trocas de mensagens entre engenheiros da empresa alemã e profissionais da Vale.

Buscas: a Defesa Civil de Minas Gerais elevou para 150 o número de mortes em Brumadinho. Há, ainda, 182 pessoas, na lista de desaparecidos. O Corpo de Bombeiros do estado garantiu que não há previsão para o fim das buscas.

Histórias da lama: bombeiros do Rio que atuaram nas buscas a sobreviventes relataram como enfrentaram o cenário de caos e destruição. Eles tiveram jornadas de até 20h acordados. Leia os depoimentos de quatro militares.

Enquanto isso: o governador do Rio prometeu divulgar, em 90 dias, relatório sobre a situação das barragens do Rio.

Reabertura: fechado desde o desastre, o Instituto Inhotim, referência internacional de arte contemporânea, retomará atividades no sábado. A visitação será gratuita. 
Viu isso?
Previdência: o governo estuda permitir que mães e homens que criam filhos sozinhos se aposentem mais cedo. A equipe econômica também pretende mudar regras para jovens, incluindo modelo flexível, sem as atuais leis trabalhistas.
Novo promotor do caso Queiroz: Luis Otávio Figueira Lopes vai assumir a investigação sobre o ex-assessor de Flávio Bolsonaro no Ministério Público do Rio. Ele participou do inquérito sobre a morte de Marielle Franco, mas deixou de atuar no caso depois de cinco meses.
Poder para a Abin: diretores da Agência Brasileira de Inteligência foram autorizados pelo ministro Augusto Heleno a classificar informações como secretas e ultrassecretas. É uma consequência do decreto que, na prática, restringe a aplicação da Lei de Acesso à Informação.
‘Drogômetros’: o governo federal que adotar, em blitzes de trânsito, aparelhos que detectam uso de entorpecentes. Quatro equipamentos estrangeiros estão sendo estudados para fiscalizar motoristas.
Pânico na Avenida Brasil: um tiroteio deixou quatro pessoas baleadas e fechou os dois sentidos da pista na Zona Norte do Rio no início da tarde. Ao menos dois veículos foram atingidos por tiros.
Trump no Congresso: o presidente dos EUA defendeu políticas suprapartidárias, mas criticou opositores ao falar de imigração e do muro. A atenção, no entanto, se desviou para deputadas que protestaram vestindo branco e um convidado que dormiu ao lado de Melania Trump.
Aquecimento global: 2018 foi o quarto ano mais quente da História, segundo informaram duas agências dos Estados Unidos. Há risco de que 2019 supere a marca anterior. O recorde, por enquanto, é de 2016.
Oscar não terá apresentador: a Academia de Hollywood optou por uma cerimônia sem anfitrião para entregar o prêmio mais cobiçado do cinema, no dia 24. A última vez em que isso ocorreu foi um desastre.
Número de bilionários quase dobrou na última década e, em 2018, o patrimônio aumentou US$ 2,5 bilhões por dia
Interesse da companhia é obter ingredientes ativos encontrados na cannabis, como canabidiol, que é usado para tratar condições médicas
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