O campeão foi o Vasco. Mas o jogo quase ficou em segundo plano. A decisão a Taça Guanabara foi marcada pela confusão, desde a madrugada, sobre a presença da torcida no Maracanã. Depois de idas e vindas de burocratas e de correria, pânico e bomba contra milhares de torcedores do lado de fora, a entrada só foi autorizada meia hora depois do início do jogo.
Uma disputa de quase 70 anos: O motivo da briga é quase banal, saber que torcedores ficariam do lado direito da arquibancada no Maracanã. O Vasco, como ganhador da primeira final no estádio, em 1950, escolheu aquele pedaço para sua torcida. Mas em 2013, após a reforma, o Fluminense fez um contrato com a nova administradora do Maracanã e escolheu o mesmo espaço. Novos desdobramentos dos últimos tempos ajudaram a aumentar a confusão. Um histórico ajuda a entender a questão.
Por que isso importa: Foi algo inédito no Carioca, uma aberração. Jamais torcedores que haviam comprado ingressos foram impedidos de apreciar ao vivo a final do campeonato. Os vascaínos ocuparam o tão disputado lado direito (onde o sol não bate no rosto dos torcedores à tarde). Detalhe: o tempo, durante toda a partida, foi nublado, com chuvas ocasionais.
Citadas por especialistas e governantes como item fundamental na agenda de segurança, as ações na área de inteligência não recebem atenção prioritária na hora da execução dos gastos públicos. Levantamento do GLOBO revela que, de cada R$ 100 destinados pelos estados para a segurança em 2017, apenas R$ 0,54 foram investidos em inteligência.
A posição do governo: O pacote legislativo anticrime proposto pelo ministro da Segurança Pública e Justiça, Sergio Moro, tem ações para facilitar investigações, mas não se debruça sobre esse baixo índice de gastos em inteligência.
Aos números: Na comparação com 2014, apesar do aumento geral das despesas na área de segurança (de R$ 55,7 bilhões para R$ 68,5 bilhões), o setor de inteligência perdeu espaço, com queda de 42% (R$ 643,4 milhões para R$ 369,5 milhões). A maior parte do incremento orçamentário foi consumida com os gastos relacionados à Previdência, pagamento de salários e custeio.
O que foi dito: O diretor-executivo do Instituto Cidade Segura, Alberto Kopittke, afirma que o Brasil ainda está preso num velho modelo de segurança, baseado na ideia de que precisa apenas aumentar efetivo e o número de presos. O que produz resultado, aponta o especialista, é trabalhar com mais inteligência e integração entre as polícias.
A última das minhas escolhas em política é falar de intrigas palacianas e familiares. Tenho vontade de deixar tudo isso pra lá, seguir focado no que importa.
Viu isso?
Prédios históricos não têm certificado dos Bombeiros: Um levantamento feito pelo GLOBO revelou que a Biblioteca Nacional, o Theatro Municipal, a Igreja da Candelária, a torre da Central do Brasil e até as sedes dos legislativos do estado e município, os palácios Tiradentes e Pedro Ernesto, não contam com planos de prevenção ou rotas de fuga aprovados pela corporação.
Transporte público: Os cariocas registraram, em média, uma reclamação sobre o serviço de ônibus da cidade a cada 30 minutos em 2018. Os dados são da Ouvidoria da prefeitura do Rio. Foram 18.475 notificações, um aumento de 28% na comparação com 2017. Os campeões de queixa são os BRTs Transolímpico e Transcarioca, seguidos pela linha 422 (Grajaú-Cosme Velho).
Os oitentões chegaram para ficar: Entenda como o país e a sociedade começam a se preparar para o aumento do número dos brasileiros com mais de 80 anos. Em 2050, eles serão o triplo dos octogenários dos dias de hoje.
Bebel Gilberto: Após 26 anos de doce exílio em Nova York, Bebel Gilberto está de volta ao Rio. E conta em entrevista exclusiva a Marina Caruso que planeja show dedicado à mãe e um filme sobre a vida da inesquecível Miúcha. Além disso, quer a tutela definitiva do pai, João Gilberto, e pensa em adotar um bebê.
Aumentam casos de HIV entre jovens: Especialistas dissecam números do Ministério da Saúde e apontam a emergência do conservadorismo e campanhas ineficazes como principais razões do crescimento de detecções do vírus entre população entre 15 e 24 anos.
Por dentro da cabeça de Carlos Bolsonaro: Analisamos 500 tuítes do filho do presidente Jair Bolsonaro e mostramos que 72,2% do que ele escreve na rede social são ataques; elogios representam apenas 8,8% e citações a atos do governo do pai míseros 8,4%.
Gustavo Bebianno e a crise no Palácio do Planalto
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, que deve ser exonerado hoje, foi atacado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp pró-Bolsonaro depois de entrar em confronto com Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
No podcast da CBN, Gerson Camarotti diz que essa postura é inédita. Houve mobilização de integrantes da área militar do governo para evitar uma crise ainda maior com ministro Bebianno.
