O ESSENCIAL: Duas candidatas do PSL adquiriram 10 milhões de panfletos a 48 horas da eleição

E mais: Previdência, articulação política, Flamengo, Rock in Rio e Nelson Sargento
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RIO, 22 de FEVEREIRO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Duas candidatas do PSL ao cargo de deputada estadual no Ceará e em Pernambuco receberam R$ 268 mil às vésperas do primeiro turno da eleição do ano passado. Gislani Maia e Mariana Nunes (na foto, ao lado de Luciano Bivar, atual presidente da sigla) adquiriram 10 milhões de panfletos, somados, a 48 horas da eleição, mas obtiveram resultados inexpressivos nas urnas: 3.501 e 1.741 votos, respectivamente.

Bastidores: o PSL repassou R$ 150 mil a Gislani Maia, o que fez sua campanha no Ceará custar quase 18 vezes mais do que a do candidato da sigla ao Senado, Márcio Pinheiro — ele não recebeu nenhum centavo do partido.

Por que isso importa: as campanhas das duas candidatas às Assembleias foram mais caras que a de campeões de voto, como Janaína Paschoal (PSL-SP), deputada estadual mais votada da história do Brasil. O PSL é suspeito de ter usado candidatas “laranjas” na eleição para a Câmara dos Deputados em Pernambuco e Minas Gerais.

Outro caso: o Ministério Público identificou ao menos 60 casos suspeitos de candidatas “laranja” em São Paulo. Elas pertenceram a diferentes partidos.
A mudança na forma de calcular os valores das aposentadorias afeta, em especial, a elite dos servidores públicos. Esse grupo é, historicamente, o mais beneficiado no sistema de Previdência: computa na conta os últimos salários da carreira. A proposta do governo de Jair Bolsonaro quer instituir regra em que vale a média de todas as contribuições realizadas ao longo da carreira. Entenda o que foi proposto.

Reação: entidades que representam categorias do funcionalismo público preparam manifesto com críticas ao texto do governo e prometem mobilização no Congresso.

Por que isso importa: o governo fala em reduzir privilégios no sistema previdenciário, mas pode ter de fazer concessões para aprovar mudanças. Confira cinco pontos que podem ser negociados.

Outro ponto: o texto do governo prevê aumento da idade mínima de aposentadoria se a expectativa de vida aumentar. O gatilho só valerá para trabalhadores contratados após a entrada em vigor das novas normas.
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Receita anuncia as regras para 2019. Entrega começa no dia 7. Este ano, CPF será exigido de todos os dependentes. Saiba as mudanças.
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Balcão para parlamentares: com dificuldade de montar base no Congresso, o governo vai negociar cargos e verbas com líderes partidários, ao contrário do que defendeu na transição. A Casa Civil será responsável por atender demandas, como ocorreu nos governos do PT e MDB.
Empregados na Esplanada: onze políticos que não se reelegeram conseguiram cargos no governo de Jair Bolsonaro — cinco deles estão lotados na Casa Civil.
Barrada no Congresso: a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) enfrenta dificuldades para transitar na Câmara — ela relatou que é diariamente abordada por seguranças, mesmo usando broche parlamentar.
PF na porta: Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi um dos alvos da Polícia Federal na ação que apura tentativa de barrar elucidação da morte de Marielle Franco.
Feridas além do incêndio: Flamengo ofereceu R$ 700 mil e pensão de três salários mínimos às famílias dos atletas mortos no Ninho do Urubu. Os familiares se revoltaram e encerraram processo de mediação. Carlos Eduardo Mansur avalia que o clube “pisou no terreno do vexame”.
Craque em campo: Paulo Henrique Ganso estreia nesta sexta-feira, às 21h, pelo Fluminense, sem a certeza de casa cheia: apenas 10 mil ingressos foram vendidos até a noite de quinta.
Tons mais roqueiros: o Rock in Rio confirmou presença de Foo Fighters, Weezer e Panic! at the Disco no evento, em setembro. Dos sete dias, cinco serão dedicados a diferentes vertentes do rock, e dois, ao pop.
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Coxinha vegetariana nomeada de ‘A fuga das galinhas’ e hambúrguer Kevin Bacon são estrelas dos cardápios oferecidos por bares e restaurantes do Rio
No podcast Momento da Política, da CBN, colunista analisa o que o governo precisará fazer para angariar apoio à proposta de reforma da Previdência
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