O ESSENCIAL: Áudios confirmam versão de Bebianno; ex-ministro diz que Bolsonaro está ‘envenenado’

E mais: Moro e o caixa 2, fase 60 da Lava-Jato, derrota do governo na Câmara e Queen no Oscar
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RIO, 19 de fevereiro de 2019
O DIA EM RESUMO
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A divulgação de doze áudios trocados entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Gustavo Bebianno detalham a escalada da crise entre os dois, que resultou na primeira demissão do mais alto escalão do governo. Nas mensagens, Bebianno se defende de acusações, diz que o Bolsonaro está “envenenado” e acusa o atual presidente do PSL, Luciano Bivar, de ser responsável por candidaturas “laranjas” do partido em Pernambuco. Ouças os áudios.

Por que isso é importante: as mensagens de voz mostram que Bebianno falou com Bolsonaro por três vezes em um dia, conforme ele havia dito ao GLOBO semana passada. Naquele momento, no entanto, o presidente e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, chamaram o então ministro de “mentiroso”.

Repercussão: Bivar disse estar “estupefato” com as críticas, avaliadas como “desespero” de Bebianno. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), aliada de Bolsonaro, declarou ter dito ao presidente que “o negócio está feio” na bancada do partido.

Efeitos colaterais: pela manhã, a comissão de Transparência do Senado aprovou convite para o ex-ministro prestar depoimento sobre suspeitas na contabilidade eleitoral do PSL. A divulgação dos áudios fez a oposição agir para convencê-lo a falar, revela Bernardo Mello Franco.

Opinião: as mensagens mostram que alguém mentiu, e não foi o ministro, afirma Ascânio Seleme.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, fatiou o “pacote anticrime”, que levou pessoalmente ao Congresso durante a tarde. Ele separou a proposta de criminalizar o caixa dois para atender a pedido de políticos. Ao todo, três projetos foram entregues.

Por que isso importa: Moro argumentou que o caixa dois não tem a mesma gravidade que a corrupção. Há dois anos, no entanto, quando ainda era juiz, ele defendeu o contrário em palestra na Universidade de Harvard (EUA).

Repercussão: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não tratou do assunto com Moro e que não há resistência ao tema no Congresso.

Análise: a separação dos projetos é a senha para o Congresso dar ritmo de tartaruga à tramitação, afirma Francisco Leali.
Perto de completar cinco anos, a Lava-Jato chegou a sua 60ª fase, batizada de “Ad infinitum”. A operação desta terça-feira apura esquema de propina de R$ 130 milhões, paga pela Odebrecht a políticos. Policiais federais prenderam o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. E vasculharam endereços ligados ao ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira. Após a operação, ele entregou carta de demissão ao governador de São Paulo, João Doria.

O que se sabe: Aloysio é suspeito de ter recebido, em 2007, cartão de crédito vinculado a uma conta na Suíça usada para movimentar propina. Ele nega.

O que foi dito: o Ministério Público Federal afirmou que Paulo Preto tinha um “bunker” para guardar dinheiro vivo maior do que o atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Confira lista de cinco grandes apreensões de dinheiro e joias.
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Condenação mantida: o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, manteve a decisão que obriga Bolsonaro a pagar indenização e se retratar por ofensas à deputada Maria do Rosário (PT-RS). Ele pode recorrer.
A primeira derrota do governo: a Câmara aprovou projeto que susta os efeitos de um decreto que alterou regras de transparência.
Presidente da CNI é preso: policiais federais prenderam Robson Andrade por ordem da Justiça Federal de Pernambuco. A operação investiga fraudes envolvendo desvios de recursos do Sistema S.
Witzel corre com o Bope: no dia em que completou 51 anos, o governador do Rio fez exercícios com policiais nas ruas. Eles entoavam cantos marciais: “evoquei os espíritos da guerra”. Assista ao vídeo.
Marcas do espancamento: a paisagista Elaine Caparroz ficou abalada ao se ver pela primeira vez no espelho depois da agressão sofrida por quatro horas. O episódio foi comentado pelo vereador Carlos Bolsonaro: “uma arma de fogo legal resolveria”. Especialistas criticaram a declaração.
Relatos de abusos em igreja: quatro ex-coroinhas narraram episódios de assédio envolvendo o padre Pedro Leandro Ricardo, do interior de São Paulo. Leia os depoimentos.
Morre Reis Velloso: o economista, de 87 anos, foi ex-ministro do Planejamento em governos militares, no período conhecido como “Milagre Brasileiro”. Fora do governo, dedicou-se a estudos sobre desenvolvimento econômico.
Outra despedida: também morreu, nesta terça-feira, o estilista Karl Lagerfeld, aos 85 anos. Um dos principais nomes da moda, ele estava à frente da criação da Chanel desde 1983. Estilistas e modelos lamentaram.
Paralisação no Fluminense: jogadores se recusaram ir a campo para treinar em protesto por atraso em pagamentos. A diretoria admite dívida.
Banda é tema do filme ‘Bohemian Rhapsody’, que concorre a cinco prêmios; evento será realizado no domingo
História em quadrinhos da DC Comics, editora do Super-Homem, retratava Jesus chocado com a interpretação humana de seus ensinamentos
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