A proposta do governo de Jair Bolsonaro para reformar a Previdência oferece quatro modelos de transição para os trabalhadores que contribuem para o INSS atingirem a idade mínima prevista de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Simulador do GLOBO faz projeções para que o leitor saiba o tempo de contribuição que falta para se aposentar e o percentual do benefício que vai receber. Utilize a calculadora.
Entenda: pelas regras propostas, quem quiser receber o benefício integral terá que contribuir por ao menos 40 anos. Haverá alíquotas progressivas e os mais jovens poderão ter alternativa de ingressar no regime de capitalização. Confira um guia que detalha todas as mudanças.
Em pronunciamento à nação pela TV, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a proposta de seu governo para reformar a Previdência, dizendo que o texto apresentado ao Congresso é justo e sem privilégios. Ele afirmou que as mudanças são fundamentais para evitar que o sistema “quebre”.
O que está acontecendo: o Congresso impôs uma derrota ao governo na véspera da apresentação da proposta sobre a Previdência e mostrou que há problemas na articulação política. Pressionado, o governo decidiu acelerar a liberação de emendas parlamentares e atender indicações políticas para cargos do segundo e terceiro escalões. Os presidentes Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado), ambos do DEM, ganharam protagonismo.
Bastidores: partidos do centrão querem que o governo crie uma cota de gasto extra por deputado — R$ 7,5 milhões para os novatos e R$ 10 milhões para os reeleitos —, conta Bernardo Mello Franco.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, atuou na quarta-feira para preservar o presidente Jair Bolsonaro dos efeitos da demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. Um dia após a divulgação de mensagens entre Bolsonaro e Bebianno, um áudio de conversa entre Onyx e Bolsonaro mostra o presidente preocupado por ainda ser representado pelo ex-ministro em processos judiciais. Ouça a gravação.
O que foi dito: “Se ele (Bebianno) me cobrar individualmente o mínimo, eu tô f... Tem que vender uma casa minha para poder pagar”, diz o presidente.
Por que isso importa: na conversa, ouvida após um telefonema aparentemente acidental, Onyx diz ao presidente que o ex-ministro não dará “mais nenhuma palavra” sobre a guerra de versões que culminou em sua demissão.
Ninguém aguenta mais um governo que já está em frangalhos antes mesmo de começar. O “mito” que cresceu nas redes e no imaginário popular é uma espécie de Dilma, uma figura estruturada do nada a golpes de marketing
Viu isso?
Seis horas no STF: o ministro Celso de Mello concluiu seu voto para criminalizar a homofobia e a transfobia. Relator do caso, ele citou omissão do Congresso sobre o tema — parte dos parlamentares critica que o Supremo julgue a questão.
Manchas no boletim: registros em delegacias e relatos de vizinhos mostram o histórico de confusões do estudante Vinícius Serra, que agrediu por quatro horas a paisagista Elaine Caparróz. Dias antes do encontro, ele passou na prova da OAB: agora, a ordem pode negar a ele o registro.
Ação contra o Flamengo: o Ministério Público do Rio e a Defensoria Pública pediram que a Justiça bloqueie R$ 57 milhões para o pagamento de indenizações e interdite o Ninho do Urubu. O clube tenta acordo.
Por dentro da tragédia: a repórter Ana Lúcia Azevedo relata como é o trabalho de resgate na área mais arrasada nas instalações da Vale em Brumadinho, atingida pela onda de lama 10 segundos após o rompimento. A mineradora chegou a acordo para realizar pagamento a vítimas.
Marca da morte: os 13 homens mortos em operação da PM nos morros do Fallet e dos Prazeres foram atingidos por 40 tiros de fuzis. O laudo de necropsia indica sinais de tiros à curta distância em uma das vítimas.
Destino do palco: fechado há nove anos, o Canecão pode ser demolido. O BNDES estuda a construção de um equipamento cultural multiuso, explorado pela iniciativa privada, em troca de investimentos na UFRJ.