A reforma da Previdência está no topo das prioridades do governo federal, que, no curto prazo, deixará em segundo plano a pauta conservadora que ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao GLOBO, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, diz que aprovar novas regras previdenciárias dará musculatura ao Palácio do Planalto para implementar outras pautas.
O que foi dito: “A suposta manutenção dos direitos que existem hoje é uma fantasia, porque o avião está caindo. Vai morrer todo mundo”, declarou Bebianno, sobre pontos impopulares da reforma. Leia a entrevista.
O que está acontecendo: uma minuta da proposta foi divulgada na segunda-feira e expôs divergências entre a equipe econômica e a ala política. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já negocia com o Congresso: ele se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Enquanto isso, aguarda Bolsonaro sair do hospital e bater o martelo sobre o texto.
Entenda: uma das possibilidades em estudo para a Previdência prevê transição para quem já está no mercado de trabalho, tanto no setor privado quanto no público, por meio de um sistema de pontos. Confira como seria a regra e as datas de aposentadoria.
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é investigado por suposta lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral em inquérito instaurado pela Polícia Federal, que foi remetido para a Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso é distinto do que tramita no Rio e envolve o ex-assessor Fabrício Queiroz.
O que sabemos: O GLOBO obteve documentos sobre o caso. Em despacho, o subprocurador Juliano Baiocchi descreve suspeitas de que Flávio teria tido aumento de patrimônio em “negociações relâmpago de imóveis” e não teria declarado à Justiça Eleitoral o valor real de uma propriedade.
O que acontece agora: o caso está nas mãos da procuradora Raquel Branquinho. A tendência é que ele seja enviado à primeira instância, porque envolve fatos anteriores ao mandato de senador.
Sergio Moro lapidou o discurso desconexo de defesa de lei e da ordem que levou Jair Bolsonaro à Presidência. Contudo, no Brasil leis suecas convivem com uma realidade haitiana
Dilma e Damares: a ministra da Família deve analisar, nos próximos dias, o pedido feito pela ex-presidente para receber pensão mensal de R$ 10,7 mil por ter sido presa e torturada durante a ditadura militar.
Para as vítimas: a Vale informou que 107 pessoas que perderam familiares no rompimento de barragem em Brumadinho já receberam pagamento de R$ 100 mil proposto pela empresa.
Cotas nas universidades: ao menos 39 instituições federais de ensino superior têm comissões de verificação para evitar fraudes na Lei de Cotas. Levantamento mostra que 1.526 matrículas foram rejeitadas após avaliações: entenda como elas funcionam.
No podcast Vida Digital CBN, colunista conta como a maior corretora de criptografia do Canadá contratou hackers para recuperar senha de moedas digitais de 100 mil clientes
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