O ESSENCIAL: Modelo diz que Neymar forçou sexo sem camisinha; atacante se machuca em jogo e está fora da Copa América

E mais: Guerra de facções aumenta homicídios e projeto pode beneficiar 1,4 milhão de motoristas no Rio e em SP
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RIO, 6 de JUNHO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em entrevista ao GLOBO. Foto:  Daniel Marenco
Najila de Souza, que acusa o atacante Neymar de estupro, falou pela primeira vez sobre o caso. Segundo a modelo, o jogador iniciou as agressões por se negar a usar preservativo. Najila contou que Neymar não respeitou seu pedido para interromper o ato sexual.

Visita presidencial​​​A entrevista foi ao ar horas antes de Neymar entrar em campo com a seleção brasileira contra o Qatar. Na partida, o atacante se machucou e deixou o campo chorando. O presidente Jair Bolsonaro  visitou Neymar em um hospital de Brasília, após assistir ao jogo no Mané Garrincha. O Brasil venceu por 2 a 0.

Imagens de ParisUm trecho de vídeo que mostra o segundo encontro entre Neymar e sua acusadora veio à tona. A mulher aparece partindo para cima do jogador em uma cama e o acusando de tê-la  agredido. Veja um trecho do vídeo.

Desdobramentos do casoAs declarações de Najila serão repetidas no depoimento que prestará à polícia, em São Paulo, previsto para esta sexta-feira. No mesmo dia, Neymar será ouvido no Rio, no inquérito sobre o vazamento das conversas e imagens íntimas da modelo.
Julio Dashis, co-fundador da rede de moda feminina Enjoy, desistiu de um projeto de investimento. Foto: Fábio Guimarães
Segundo o Atlas da Violência, em 2017 o Brasil teve um recorde de 65.602 assassinatos. Para especialistas, o aumento de 6,8% nos homicídios foi causado pela guerra entre as duas maiores facções do Rio e de São Paulo, deflagrada pelo país e que levou à explosão de mortes em estados do Nordeste e do Norte. 

Tendência: Embora tenham apresentado crescimento em 2017, as taxas de homicídio vêm caindo no país este ano. Para pesquisador ouvido pelo GLOBO, houve esfriamento da guerra entre as facções e a queda recente mostra ‘instabilidade’ na segurança.

Debate: O estudo divulgado pelo Ipea expõe o risco da flexibilização do acesso a armas feita pelo governo Bolsonaro por meio de decretos, segundo estudiosos do assunto.
 Flavio Bolsonaro no Senado em Brasília. Foto: Daniel Marenco

O projeto do governo Bolsonaro que dobra o limite de pontos para a suspensão da CNH pode beneficiar 650 mil motoristas fluminenses e 829 mil motoristas paulistas, que hoje, segundo as unidades do Detran nos dois estados, têm entre 20 e 39 pontos somados na habilitação.

Em detalhe: Esses números se dividem em duas faixas: a de motoristas infratores com mais pontos (entre 30 e 39) e menos (entre 20 e 29). Em ambos os estados, a maioria deles está na primeira categoria (95,6% no Rio e 67,5% em SP).

O que diz o governoNas justificativas apresentadas à Câmara, o texto do projeto assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, aponta que “alcançar 20 pontos está cada dia mais comum na conjuntura brasileira”.

Afrouxar regras de trânsito é um dos mais nefastos projetos já apresentados ao Congresso
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A banda sul-coreana BTS, que se apresentou no Brasil. Foto: Brendan McDermid/Reuters
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