O pedido de liberdade apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi retirado da pauta desta terça-feira da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. A decisão foi da ministra Cármen Lúcia, que não informou o motivo, nem agendou nova data. Com recesso do tribunal em julho, o julgamento só poderá ser remarcado a partir de agosto.
Entenda: a defesa de Lula acusa parcialidade do então juiz Sergio Moro. O pedido já tinha começado a ser julgado, e dois ministros votaram contra a libertação do ex-presidente.
Bastidores: ministros do STF comentam que o destino de Lula deveria ser definido por instâncias inferiores do Judiciário.
Por escrito: em carta enviada ao ex-ministro Celso Amorim, Lula comenta possibilidade de anular seu processo na Lava-Jato.
Parlamentares analisam apresentar projeto de lei para substituir os decretos do presidente Jair Bolsonaro sobre armas de fogo. Dois pontos do Estatuto do Desarmamento devem ser revistos — a proposta, porém, deve ter mais restrições do que as regras editadas pelo governo. Medidas consideradas polêmicas ficarão de fora.
Contexto: um projeto de lei é tratado como alternativa para manter pontos dos decretos de Bolsonaro, que foram derrubados pelo Senado e devem ser rejeitados pela Câmara.
O que está acontecendo: deputados da bancada da bala buscam apoio de evangélicos para reverter decisão do Senado. Enquanto isso, o governo admite que pode ajudar a elaborar nova lei.
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