O ESSENCIAL: Governo não tem agenda ampla para o país, diz Rodrigo Maia

E mais: Nem juro baixo anima investimento de empresas; Neymar será investigado por divulgar imagens de acusadora
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RIO, 3 de JUNHO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Boa leitura!
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em entrevista ao GLOBO. Foto:  Daniel Marenco
Alvo recorrente de críticas de apoiadores e da base do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma em entrevista ao GLOBO que a crise econômica só terá solução se os poderes Executivo e Legislativo trabalharem juntos: " Quem quer mudar o Brasil tem que compreender que só com alianças consegue aprovar as emendas que podem tirar o país da linha do colapso social". Para ele, o governo ainda não tem uma "agenda ampla" para recolocar o país nos trilhos: "Previdência é uma necessidade. Não resolve educação, médico, crescimento ou desemprego".

Estados na Previdência: Sobre a exclusão dos servidores municipais e estaduais na reforma de Previdência, Maia disse que é contra, mas que os governos regionais devem entrar na articulação política e convencer as bancadas federais. No fim de semana, os governadores se mobilizaram para reivindicar a manutenção dos estados no texto, após o GLOBO revelar que o relator Samuel Moreira (PSDB-SP) pretendia excluí-los. Ontem, o presidente da Comissão Especial da reforma, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que serão discutidas com os partidos três formas de abrir espaço para que os governos regionais possam aderir às regras federais de aposentadoria.
Julio Dashis, co-fundador da rede de moda feminina Enjoy, desistiu de um projeto de investimento. Foto: Fábio Guimarães
A inflação está sob controle e os juros básicos chegaram ao patamar mais baixo da história, mas os empresários não se sentem estimulados a pegar empréstimosDados do Banco Central mostram que o total emprestado às empresas pelos bancos é o menor desde outubro de 2018. Só entre março e abril, a queda foi de 1,1%.

Por que não anda: Para economistas, o problema está na falta de confiança no processo de recuperação da economia.

Um exemplo:  Julio Dashis, cofundador da rede de moda feminina Enjoy, decidiu adiar o pedido de empréstimo para um projeto de expansão. Ele espera sinais mais claros de que os negócios vão crescer para garantir o retorno dos investimentos. Enquanto isso, não quer saber de crédito.
 Flavio Bolsonaro no Senado em Brasília. Foto: Daniel Marenco

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou nove parentes de Ana Cristina Siqueira Valle,ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro , no período em que foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A maioria deles vive em Resende, no Sul do estado do Rio e todos tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrado pela Justiça. O GLOBO constatou que ao menos quatro deles têm dificuldades para comprovar que assessoraram Flávio, incluindo o vendedor aposentado José Procópio Valle e Maria José de Siqueira e Silva, pai e tia de Ana Cristina.

O que diz Flávio: Em nota, o hoje senador disse que os parentes da ex-mulher do presidente foram nomeados porque eram “qualificados para as funções que exerciam” e sempre trabalharam "em prol do mandato".

 Neymar treinou no fim de semana na Granja Comary. Foto: Mauro Pimentel/AFP
A Polícia Civil do Rio abrirá nesta segunda uma investigação para apurar se Neymar Junior cometeu crime ao divulgar em seu Instagram fotos íntimas da mulher que o denunciou por estupro. O artigo 218-C  do Código Penal proíbe a divulgação de cenas de sexo, nudez e pornografia sem o consentimento da vítima. Neymar treinou ontem na Granja Comary, mas não falou do caso. A família da denunciante afirma ter sido surpreendida.

O que diz a mulher: Em boletim de ocorrência registrado em Santo Amaro, SP, ela afirma que o crime teria ocorrido em 15 de maio, em Paris. Neymar teria pagado sua passagem e o hotel na capital francesa, mas lá teria ficado agressivo e praticado relação sexual contra sua vontade.

O que diz Neymar: O jogador afirma ser vítima de extorsão. "Fui induzido a isso, foi uma armadilha e acabei caindo", disse no vídeo postado na rede social.
Pela primeira vez, em todo o período democrático, temos um governo que é cético a respeito do aquecimento global e acha que o Brasil tem muito ainda a desmatar
Viu isso?
Trinta anos nesta terça: enquanto o Partido Comunista e muitos chineses fazem tudo para esquecer o Massacre da Praça da Paz Celestial de 4 de junho de 1989, um dos eventos mais traumáticos da história recente do país, seus protagonistas sentem a obrigação de lembrar.
Generais apreensivos: na cabeça dos generais que ajudam a sustentar o governo Bolsonaro - incluindo os da reserva que ocupam cargos - há temor de uma radicalização e a preocupação de que a responsabilidade por erros do presidente recaia sobre as Forças Armadas. 
A pesquisa engavetada: conheça o estudo da Fiocruz sobre o consumo de drogas no Brasil que o governo Bolsonaro não quis divulgar.
A economia dos cachos:  com cada vez mais pessoas abrindo mão do alisamento e da chapinha, a indústria da beleza amplia os lançamentos de produtos para cabelos cacheados e crespos.
Só um xodó: saiba  quem é Jorge Seif Junior, secretário nacional de Aquicultura e Pesca, que se considera o xodó de Bolsonaro, um "amor hétero".
Rejeição às armas: Pesquisa do Ibope revela que 73% dos brasileiros são contrários ao porte de armas. Mulheres (80%) e moradores da Região Sudeste (76%) são os grupos que mais rejeitam a autorização para que se carreguem armamentos nas ruas. Do total da população brasileira, 61% são avessos à flexibilização da posse de armas (tê-las em casa).
Mimos para Bolsonaro: Panela elétrica, liquidificador, baralho, caneta Bic, rede e até a Constituição Espanhola de 1978. Conheça a lista de presentes recebidos pelo presidente desde a posse.
Trabalhos de restauração do Museu Nacional, destruído em incêndio. Foto: Marcelo Theobald
Não há luvas nem máscaras suficientes, e até as caixas usadas para recolher e guardar o material recuperado estão chegando ao fim.
A banda sul-coreana BTS, que se apresentou no Brasil. Foto: Brendan McDermid/Reuters
O sucesso das bandas de k-pop e a Palma de Ouro conquistada no Festival de Cannes coroam um investimento de três décadas na indústria criativa.
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