O ESSENCIAL: Após apoio aos EUA, Planalto decide manter silêncio sobre Irã

E mais: ameaças militares, saldo da poupança, energia solar, futuro da tecnologia
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RIO, 7 de Janeiro de 2020
O DIA EM RESUMO
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O Palácio do Itamaraty, em Brasília. Foto: Ministério das Relações Exteriores/Divulgação
Depois de externar apoio aos Estados Unidos e ter representante convocada pelo Irã a dar explicações, o governo brasileiro decidiu que não vai mais se manifestar sobre a crise internacional que tensionou a relação entre os dois países. O Brasil vai “ficar pianinho”, disse um ministro, segundo o colunista Lauro Jardim.

O que foi dito: o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que repudia o terrorismo — “em qualquer lugar do mundo e ponto final”, disse — e garantiu que manterá o comércio com o Irã. Uma nota divulgada pelo Itamaraty na sexta-feira sugeria, de maneira implícita, relação entre o general iraniano morto pelos EUA e o terrorismo.
Iranianas vestem xale com o roso de Soleimani. Foto: AFP
O Irã avalia 13 “cenários” para vingar a morte do general Qassem Soleimani em ataque dos Estados Unidos. A retaliação deverá ocorrer em mais de uma operação, afirmou Ali Shamkhani, autoridade de segurança nacional do país. Hoje, o Parlamento iraniano aprovou aumento de cerca de R$ 1 bilhão no orçamento das Forças Quds, unidade de elite militar do país, para os próximos dois meses.

Em paralelo: nos Estados Unidos, os secretários Mike Pompeo (Estado) e Mark Esper (Defesa) defenderam a operação militar, argumentando que forças americanas seriam atacadas em “questão de dias”. O governo dos EUA sofre críticas internas e externas pela operação. Uma base militar em Utah realizou exercício com 52 caças aéreos, considerado demonstração de força.

Análise: as reais intenções do governo Trump com o ataque ainda não estão claras, afirmam especialistas em Relações Exteriores. Sinais confusos do presidente aumentam riscos de que o conflito pode fugir do controle.

Aconteceu hoje: um tumulto durante o cortejo fúnebre de Soleimani em sua cidade natal deixou 56 mortos e 213 feridos.
Viu isso?
No azul, mas em baixa: a caderneta de poupança fechou 2019 com o menor saldo dos últimos três anos. Os depósitos superaram os saques em R$ 13,2 bilhões.
Destino da estatal: Bolsonaro declarou que privatizaria os Correios imediatamente, “se pudesse”.
Valor da energia: a Aneel vai abrir mão de reduzir incentivo para produção de energia solar em casa, disse Bolsonaro.
Chegou ao Brasil: satélites do Inpe registraram avanço da nuvem de fumaça dos incêndios florestais da Austrália sobre o Rio Grande do Sul.
Porta dos Fundos: o Itamaraty iniciou o trâmite para pedir à Rússia a extradição do empresário Eduardo Fauzi, suspeito de atacar a produtora.
Ecos da fuga: a Justiça do Japão determinou a prisão de Carole Ghosn, por “falso testemunho” em investigação contra o marido, Carlos Ghosn.
Governo da Espanha: o socialista Pedro Sánchez foi confirmado como primeiro-ministro do país, com margem apertada de votos.
Cruzada contra o ‘deepfake’: o Facebook anunciou que vai remover vídeos editados para enganar pessoas.
Voos no horário: nove aeroportos brasileiros foram incluídos na lista dos mais pontuais do mundo. Confira o ranking.
Em podcast, Lauro Jardim e Fernando Gabeira debatem a crise entre Estados Unidos e Irã e as consequências dos incêndios florestais na Austrália
Robôs Groove X, apresentados na CES. Foto: Steve Marcus/Reuters
CES debate como inteligência artificial e aprendizado de máquina podem facilitar o cotidiano das pessoas. Entre novidades, está o pijama inteligente
Encontrado por satélite caçador de planetas, o ‘TOI 700d’ está a 100 anos-luz e tem características que permitiriam presença de água em estado líquido
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