Depois de externar apoio aos Estados Unidos e ter representante convocada pelo Irã a dar explicações, o governo brasileiro decidiu que não vai mais se manifestar sobre a crise internacional que tensionou a relação entre os dois países. O Brasil vai “ficar pianinho”, disse um ministro, segundo o colunista Lauro Jardim.
O que foi dito: o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que repudia o terrorismo — “em qualquer lugar do mundo e ponto final”, disse — e garantiu que manterá o comércio com o Irã. Uma nota divulgada pelo Itamaraty na sexta-feira sugeria, de maneira implícita, relação entre o general iraniano morto pelos EUA e o terrorismo.
O Irã avalia 13 “cenários” para vingar a morte do general Qassem Soleimani em ataque dos Estados Unidos. A retaliação deverá ocorrer em mais de uma operação, afirmou Ali Shamkhani, autoridade de segurança nacional do país. Hoje, o Parlamento iraniano aprovou aumento de cerca de R$ 1 bilhão no orçamento das Forças Quds, unidade de elite militar do país, para os próximos dois meses.
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