A Caixa Econômica Federal pretende reduzir a taxa do cheque especial para o patamar de 2% ao mês, afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, em entrevista exclusiva. Hoje, clientes que recebem seus salários na instituição pagam 4,95%. O Banco Central fixou o teto dos juros em 8% ao mês.
Entenda: o executivo avalia que a redução da taxa vai provocar queda na inadimplência e ampliar a base de clientes, viabilizando o movimento.
O que está acontecendo: a ação agressiva de Guimarães conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A avaliação é de que ela força a redução dos juros nas demais instituições financeiras. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que Guimarães será “o exterminador dos bancos”.
Em paralelo: o Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) preparam novos mutirões de renegociação de dívidas e querem permitir que instituições tenham programa de milhagens para favorecer acesso ao crédito.
O que se sabe: as suspeitas começaram em abril do ano passado. A estagiária teria conversado com duas juradas e feito críticas ao MP. Ela teria tentado influenciar juradas que analisariam dois crimes que podem estar relacionados a milicianos: o assassinato do dono do jornal “Hora H” e um ataque atribuído a Saílson José das Chagas (foto), conhecido como serial killer da Baixada. Promotores têm interceptações telefônicas em que ela conversa com suspeitos de pertencerem à milícia.