O ESSENCIAL: Secretário de Cultura usa frases de ministro nazista e é demitido

E mais: resultado do Enem, desaceleração da China, pré-carnaval do Rio
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RIO, 17 de Janeiro de 2020
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Após forte reação de autoridades do Legislativo e do Judiciário e uma onda de indignação nas redes sociais, o governo demitiu o secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, por ter usado frases e a estética nazista de Joseph Goebbels, ex-ministro de Adolf Hitler, em vídeo institucional. Por meio de nota, o presidente Jair Bolsonaro chamou o pronunciamento de “infeliz” e disse repudiar “ideologias totalitárias e genocidas”. Bolsonaro convidou a atriz Regina Duarte para substituir Alvim.

O que Alvim disse: pela manhã, o ex-secretário argumentou que a evocação a Goebbels era uma “coincidência retórica”, ponderando que “a frase em si é perfeita”. Na sequência, atribuiu a assessores a inclusão dos trechos em seu pronunciamento. Após ser demitido, pediu desculpas, alegando “erro involuntário”. Repórteres narraram como foram os últimos minutos de Alvim em seu gabinete.

Contexto: a passagem de Alvim pelo governo foi marcada por polêmicas. Ele causou revolta entre artistas ao chamar a atriz Fernanda Montenegro de “sórdida”.

Repercussão: os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cobraram o afastamento do secretário. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, disse que o pronunciamento era uma “ofensa ao povo brasileiro”. A crise foi noticiada pela imprensa internacional , inclusive na Alemanha. Nos Estados Unidos, o Washington Post tratou Alvim como “militante da guerra cultural do governo Bolsonaro”.

Quem foi: Joseph Goebbels foi um dos seguidores mais fiéis de Hitler e o responsável por disseminar a ideologia nazista por meio da propaganda política e da arte. O regime nazista matou cerca de seis milhões de judeus e grupos minoritários durante a Segunda Guerra Mundial.
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