O ESSENCIAL: Governo avalia ‘colchão’ para compensar alta do petróleo

E mais: Irã, juiz de garantias, Coaf, incêndios florestais, carnaval, Fellini
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 7 de JANEIRO de 2020
Olá, bom dia.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
O plano do governo para mitigar eventuais altas bruscas do preço do petróleo com a crise no Oriente Médio envolve a criação de um fundo de compensação a partir da arrecadação de impostos . A medida esteve na pauta de reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) ontem. A ideia já foi debatida em outras ocasiões e começou a ganhar força na gestão de Michel Temer, após a greve dos caminhoneiros de 2018.

Como funcionaria: se o petróleo ultrapassasse determinado patamar, a folga obtida pela consequente alta na arrecadação seria repassada ao longo da cadeia de petróleo para que a variação de preço não chegasse às bombas e ao bolso do consumidor.

Em paralelo: outra medida estudada pelo governo é propor aos estados que reduzam o ICMS quando o petróleo estiver alto.

O que dizem os analistas: ainda que o preço do barril se estabilize na faixa dos US$ 70 e com a cotação do dólar a R$ 4, a Petrobras terá que aumentar o preço da gasolina e do diesel em suas refinarias.

Podcast: em episódio do “Ao Ponto”, a coordenadora da FGV Energia, Fernanda Delgado, explica como a crise entre EUA e Irã afeta o preço do combustível.
 
A representante do Brasil em Teerã foi convocada pela Chancelaria do Irã para dar explicações sobre a nota do Itamaraty em apoio aos Estados Unidos após a morte do general Qassem Soleimani, que foi velado ontem (foto). O Ministério das Relações Exteriores disse que o encontro foi cordial, mas não revelou o teor da conversa.

Entenda: na sexta-feira, após o assassinato do militar iraniano, o Itamaraty divulgou nota em que reforçou seu alinhamento com Washington. O texto condenava o terrorismo e indicava, sem citar nomes, que o general e a Guarda Revolucionária do Irã poderiam ser classificados como terrorista: “o Brasil não pode permanecer indiferente a essa ameaça, que afeta inclusive a América do Sul”.

Repercussão: diplomatas que atuam no Oriente Médio e ex-embaixadores manifestaram preocupação com o posicionamento e temor de que postos diplomáticos brasileiros na região se tornem alvos da “vingança” iraniana.

Aconteceu ontem: após carta de comandante de tropas americanas, o Pentágono negou que esteja promovendo retirada de soldados do Iraque.
 
Ao menos seis dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal já deram declarações favoráveis à regra que criou o juiz de garantias. A medida entrará em vigor no próximo dia 20. No entanto, três ações no STF questionam a constitucionalidade da lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma eventual decisão liminar concedida no plantão judiciário pode suspender a norma.

O que está acontecendo: o presidente do STF, Dias Toffoli, que já elogiou a criação do juiz de garantias, está no comando do plantão até o dia 20. Depois, o ministro Luiz Fux assumirá a segunda parte do plantão na Corte. Ele já declarou a interlocutores ser contrário à regra.

Onde já existe: mecanismo semelhante ao juiz de garantias funciona na cidade de São Paulo há 36 anos. O Tribunal de Justiça designou 13 magistrados para tomar medidas cautelares em inquéritos na capital. A juíza que chefia o departamento avalia a experiência.
A 12 mil quilômetros de Teerã, Bolsonaro resolveu se alinhar a Trump contra o Irã. O Brasil planeja ir à guerra aliado aos EUA?
Viu isso?
Desacelerou: a produção do Coaf caiu 14,6% em 2019, comparada ao ano anterior. Foram 6.274 relatórios, contra 7.350 em 2018.
Reestruturação: aumento concedido por Bolsonaro a delegados da Polícia Federal em cargos de chefia custará R$ 7,8 milhões em 2020.
Novo banco: grupo chinês de maquinário para infraestrutura recebeu autorização do Banco Central para criar instituição financeira no Brasil.
Nuvem vermelha: a fumaça de incêndios florestais da Austrália chegou ao Chile e Argentina. Famosos se mobilizam por ajuda.
Futuro das TVs: fabricantes mostram na CES que apostam em televisores com assistentes virtuais, resolução em 8K e novos formatos.
Atravessou o samba: a burocracia ameaça o desfile da maioria dos blocos do Rio. Bloco da Favorita, principal atração da abertura do carnaval, pode não ser realizado.
Astrid Bant, representante da ONU
Comentário sobre esforços dos países para combater a violência sexual e de gênero, mortalidade materna e outras práticas prejudiciais contra meninas e mulheres até 2030, que custaria R$ 264 bilhões, segundo estudo do Fundo de População das Nações Unidas
Hashtag com mais de 30 mil publicações lista sítios históricos iranianos, como as ruínas de Persépolis, após Trump dizer que pode atacar 52 locais no país
Cineasta italiano, que completaria 100 anos no próximo dia 20, é tema de retrospectiva no Rio, com 24 filmes. Mostra seguirá para São Paulo e Brasília
Essas são as principais notícias desta manhã. Acompanhe, também, a edição da noite, com o resumo do noticiário. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
Facebook
Twitter
Instagram
Google+
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.