Dez estados e o Distrito Federal reduziram sua estrutura de saúde no ano passado, segundo levantamento com base em dados do Ministério da Saúde. São 17 hospitais e 30 unidades básicas de saúde a menos. A crise se repete em capitais como o Rio, Manaus e Natal, que enfrentam situação caótica, com longas filas para atendimento e atraso no pagamento de salários.
O que está acontecendo: gestores de saúde afirmam que estados e municípios têm dificuldade em contratar profissionais sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Judicialização de demandas e constante troca no comando de secretariais também são apontados como principais problemas.
Em foco: o Estado do Rio registrou redução de 187 unidades de saúde em janeiro de 2019 para 125 em novembro.
O que está acontecendo: há propostas diferentes tramitando na Câmara e no Senado, os estados sugeriram mudanças e o governo quer fazer alterações. Uma comissão mista de deputados e senadores foi prometida para dezembro e deveria trabalhar durante o recesso parlamentar, com a missão de unificar as propostas, mas não saiu do papel.
O que dizem os analistas: se não avançar no primeiro semestre deste ano, a reforma corre o risco de ficar para 2021, já que no segundo semestre as atenções se voltarão para as eleições municipais, e só entrar em vigor em 2022. Novos impostos só passam a valer no ano seguinte à sua aprovação.
Por que isso importa: o Brasil está na 124ª posição em ranking do Banco Mundial sobre o ambiente de negócios. O país é o pior da lista no quesito burocracia para pagar impostos.
“É impactante à primeira vista, mas o melhor está dentro da construção”, afirma o repórter Élcio Braga, na Antártica, sobre a nova estação brasileira, reconstruída após incêndio em 2012. A unidade científica, que mantém o nome Comandante Ferrraz, será inaugurada hoje, com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.
Em detalhes: a estação tem 14 laboratórios internos e três externos, área de convivência, academia com vista para o mar, videoteca, 32 quartos para duas pessoas e até um posto da Caixa Econômica Federal. O investimento chegou a US$ 99,6 milhões.
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