O ESSENCIAL: Serviço de saúde encolhe no país com crise fiscal

E mais: reforma tributária, INSS, estação na Antártica, carnaval no Rio
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RIO, 14 de JANEIRO de 2020
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Dez estados e o Distrito Federal reduziram sua estrutura de saúde no ano passado, segundo levantamento com base em dados do Ministério da Saúde. São 17 hospitais e 30 unidades básicas de saúde a menos. A crise se repete em capitais como o Rio, Manaus e Natal, que enfrentam situação caótica, com longas filas para atendimento e atraso no pagamento de salários.

O que está acontecendo: gestores de saúde afirmam que estados e municípios têm dificuldade em contratar profissionais sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Judicialização de demandas e constante troca no comando de secretariais também são apontados como principais problemas.

Em foco: o Estado do Rio registrou redução de 187 unidades de saúde em janeiro de 2019 para 125 em novembro.
 
Apesar de plano acordado entre governo e Congresso, a reforma tributária enfrenta atraso neste início de ano, e parlamentares e analistas temem que os efeitos das mudanças a serem aprovadas fiquem para 2022, o último ano da gestão de Jair Bolsonaro.

O que está acontecendo: há propostas diferentes tramitando na Câmara e no Senado, os estados sugeriram mudanças e o governo quer fazer alterações. Uma comissão mista de deputados e senadores foi prometida para dezembro e deveria trabalhar durante o recesso parlamentar, com a missão de unificar as propostas, mas não saiu do papel.

O que dizem os analistas: se não avançar no primeiro semestre deste ano, a reforma corre o risco de ficar para 2021, já que no segundo semestre as atenções se voltarão para as eleições municipais, e só entrar em vigor em 2022. Novos impostos só passam a valer no ano seguinte à sua aprovação.

Por que isso importa: o Brasil está na 124ª posição em ranking do Banco Mundial sobre o ambiente de negócios. O país é o pior da lista no quesito burocracia para pagar impostos.
 
“É impactante à primeira vista, mas o melhor está dentro da construção”, afirma o repórter Élcio Braga, na Antártica, sobre a nova estação brasileira, reconstruída após incêndio em 2012. A unidade científica, que mantém o nome Comandante Ferrraz, será inaugurada hoje, com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.

Em detalhes: a estação tem 14 laboratórios internos e três externos, área de convivência, academia com vista para o mar, videoteca, 32 quartos para duas pessoas e até um posto da Caixa Econômica Federal. O investimento chegou a US$ 99,6 milhões.

Podcast: Élcio Braga narra a viagem até a Ilha Rei George, e o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) fala sobre a importância do investimento na nova base científica.
Bolsonaro e Paulo Guedes devem desculpas aos brasileiros. Se preocuparam somente com o ajuste das contas previdenciárias. Esqueceram as pessoas
Viu isso?
Bastidores do governo: Bolsonaro cogitou demitir Moro no ano passado, mas foi demovido pelo ministro Augusto Heleno, segundo livro.
Visita à Índia: Bolsonaro deve anunciar este mês visto eletrônico para indianos. Estudos indicaram risco migratório em caso de isenção total.
Recomposição: a equipe econômica estuda corrigir ainda este ano a defasagem do salário mínimo, reajustado abaixo da inflação.
Contas a pagar: o governo gastou R$ 4,8 bilhões em dois meses com pagamento de pensões. Uma única pessoa ganhou R$ 573 mil.
Sem dedução: o governo não renovou a norma que permitia abater do Imposto de Renda gastos com INSS de empregados domésticos.
Previdência: o governo prevê gasto de R$ 9,7 bilhões para acabar com a fila do INSS. Ministério da Economia divulga hoje tabela de reajuste anual de benefícios.
Após confusão: Crivella decidiu proibir desfiles no mesmo dia de dois blocos grandes na Zona Sul. Especialistas apontam falhas de planejamento na dispersão do baile do Bloco da Favorita.
No copo e no bolso: depósitos do Rio reajustam preços de água mineral com aumento da procura por dúvidas sobre a qualidade da água da Cedae.
Escamas na pele: hospital do Rio passou a aplicar pele de tilápia para tratar queimaduras. Cicatrização foi mais rápida em três pacientes.
Voz nas ruas: manifestantes protestaram contra o afastamento de diretores da Casa de Rui Barbosa, que fechou as portas durante o ato.
Para ler com calma
Conhecido pelo trabalho a partir de raios luminosos, Adalberto Mecarelli faz sua primeira exposição individual no país, em galeria na Gávea
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