Os primeiros efeitos negativos do ataque dos EUA contra o líder militar iraniano Qassem Soleimani, assassinado em ataque de drone dos EUA na sexta-feira em Bagdá, foram sentidos no domingo: em meio a protestos nas ruas do país, o Iraque decidiu expulsar as tropas americanas estacionadas no país e o Irã anunciou que 'desconhecerá limites' estabelecidos pelo acordo nuclear de 2015, trunfo diplomático do ex-presidente americano Barack Obama. O general Souleimani chefiava a Força Quds, responsável por ações da Guarda Revolucionaria no exterior, e era uma das personalidades mais populares do Irã.
Contexto: o colunista Guga Chacra considera a resolução aprovada pelo parlamento iraquiano — que determina a remoção de 5 mil militares americanos do paós — um duro revés para o presidente Donald Trump e uma vitória estratégica para o Irã. Suleimani procurava canalizar o sentimento nacionalista iraquiano contra os americanos justamente para que as tropas fossem expulsas. Conseguiu o tento, mesmo após sua morte.
Para ficar de olho: Os EUA devem tentar convencer os iraquianos a não seguirem adiante com a decisão. Os militares são fundamentais para a segurança dos interesses americanos no país e na região. No entanto, a Guarda Revolucionária do Irã possui aliados fortes na milícias xiitas iraquianas, que saem fortalecidas.
Acordo nuclear: Teerã, por sua vez, anunciou neste domingo que "não reconhecerá limites" às suas atividades de enriquecimento de urânio , naquele que está sendo chamado de "último passo" do país para se distanciar do acordo sobre seu programa nuclear, acertado em 2015 com França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China, além dos EUA, que abandonaram o plano em 2018, já no governo Trump.
Crescimento nacional. São Paulo costuma ser o motor de recuperação do setor imobiliário. Mas um levantamento da consultoria Tendências mostrou que a retomada dos lançamentos está acontecendo também em outras capitais, especialmente de empreendimentos residenciais. No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de lançamentos cresceu 30,6% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo o Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI-L). Em São Paulo, no mesmo período, o índice teve expansão de 22,8%.
Esquerda e direita passam se engalfinhando, mas a arte fica. Claro que ela não vive numa torre de marfim, nem ignora os dramas de sua época. Mas não é marionete de partidos.
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